O parlamento de Malta aprovou, na segunda-feira, 25, a legalização do divórcio, que deverá entrar em vigor em Outubro, após a promulgação do presidente da República, George Abela.

A pequena ilha mediterrânea, com 500 mil habitantes de tradição fortemente católica, era até agora o único país da União Europeia em que o divórcio não era reconhecido por lei, situação que se alterou na sequência do referendo de 28 de Maio, no qual 53 por cento dos eleitores se manifestaram favoravelmente à medida.

Apesar de o primeiro-ministro, Lawrence Gonzi, ter reafirmado que o divórcio enfraquece a estrutura familiar, 19 deputados do Partido Nacionalista, no poder, votaram a favor da lei, aprovada por 52 votos, 11 contra e cinco abstenções.