Grave situação de bancarrota
Por ocasião do «Dia da Região», que se assinalou na Madeira a 1 de Junho, o PCP alertou para a «grave situação de bancarrota» existente, agravada pelo Governo da República que apontou para a Madeira «um brutal ataque» contra a sua Autonomia.
«Esta Região está falida. Aqui, a insolvência da Autonomia é negativamente acrescida por uma perigosa ofensiva de Lisboa. O colapso financeiro da Região é ampliado por um vasto leque de medidas do Governo da República que contrariam os interesses vitais da Autonomia», salientam os comunistas, que estão preocupados com o «conteúdo das medidas lesivas dos interesses autonómicos» e com «os raciocínios centralistas, não só através da imposição de estratagemas para asfixiar a autonomia financeira da Região, como também através da natureza das políticas da República para limitar imperativamente a disponibilidade dos meios e dos instrumentos indispensáveis ao desenvolvimento regional».
Neste sentido, propuseram um «agendamento urgente» sobre o futuro da Autonomia, para debater a «natureza das medidas penalizadoras do desenvolvimento local e regional», o «alcance das medidas de restrição financeira impostas à Região», o «estrangulamento da autonomia financeira», as «consequências de tão lesivas medidas nacionais para as possibilidades de autogoverno» e os «meios necessários à prossecução do autogoverno nesta Região».