Órgãos de desinformação

O CC do PCP chamou a atenção, na sua última reunião, para a «discriminação, desvalorização e silenciamentos» de que a campanha da CDU foi alvo na generalidade da comunicação social. Vários protestos foram endereçados às direcções de jornais, rádios e estações de televisão. Destacamos três:

No dia 11 de Maio, o Gabinete de Imprensa do PCP escreveu ao director de informação da RTP protestando contra a mais recente edição do Prós e Contras que se debruçou sobre a intervenção da troika estrangeira no País, limitando-se a «apresentar a versão dos que assinaram o pacto de submissão», convidando apenas representantes ou personalidades ligadas ao PS, PSD e CDS. A própria jornalista chegou a afirmar que a forma de sair da crise «terá que ser pragmática e deixa pouca margem para alternativas».

No dia 27, a coordenadora da CDU escreveu à directora do Público repudiando a linha de reportagem assente «no amesquinhamento, menorização e até insulto», «desde as idiotas avaliações sobre o dia – sempre no baixo – ou porque choveu, ou porque só se fizeram duas iniciativas nesse dia (quando outros fizeram igual número de acções), ou porque se está em “terreno favorável” ou porque se está em “território onde nunca se elegeu”». O jornalista Nuno Sá Lourenço seria mais honesto se se candidatasse por uma força política diferente e falasse nessa qualidade.

Dois dias depois, foi o DN a receber uma missiva a propósito da peça que tinha o título Diz-me que t-shirt usas e dir-te-ei o que pensas, onde o Secretário-geral do PCP envergava uma camisola da Coreia do Norte. A coordenadora da CDU considera este um acto «gratuito de provocação e mesquinhez ética e intelectual», reafirmando que o PCP e o seu Secretário-geral não «aceitam falsificações gratuitas sobre o projecto de democracia política, económica, social e cultural que defendem para o País».

Nenhum destes protestos obteve resposta.



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