«A filha rebelde» julgada

Iniciou-se no passado dia 3 o julgamento do ex-director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Carlos Fragateiro, e de José Pedro Castanheira e Margarida Fonseca Santos, autora da peça «A filha Rebelde». Em causa está uma queixa apresentada pelos sobrinhos do ex-director da PIDE/DGS, Silva Pais, que alegam «ofensa à memória» na adaptação para teatro do livro dos jornalistas José Pedro Castanheira e Valdemar Santos. A obra conta a história da filha do antigo director da polícia política fascista, que deixa para trás a família rumo a Cuba e à revolução socialista em curso.

Para Carlos Fragateiro o caso é «absurdo», mas os sobrinhos de Silva Pais argumentam que na representação existem diálogos que atribuem responsabilidades sobre o assassinato de Humberto Delgado àquele responsável fascista.

Os familiares do director da PIDE, que morreu em 1981 quando ainda decorria o processo em que era acusado de autoria moral na morte de Delgado, procuraram sempre impedir que a peça fosse levada à cena.



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