Bahrein

Mais de 600 pessoas, entre as quais sindicalistas, defensores dos direitos humanos, dirigentes políticos e profissionais de Saúde terão sido presos desde que em Fevereiro se iniciaram os protestos no país contra o regime político vigente.

De acordo com o Centro dos Direitos Humanos do Bahrein, citado pelo diário Gara, muitos dos detidos encontram-se em parte incerta e alguns terão morrido sob custódia policial.

Por outro lado, a Federação de Sindicatos do país sustenta que quase 800 pessoas foram despedidas por terem participado nas mobilizações populares, e admite que o total de casos semelhantes pode ser muito maior, já que muitos dos trabalhadores não comunicaram as represálias de que foram alvo à estrutura sindical.

No país, diz ainda o jornal basco socorrendo-se de informações veiculadas pela agência iraniana, as autoridades do Bahrein, apoiadas pelas forças que a Arábia Saudita enviou para o território, destruíram várias mesquitas onde ocorreram protestos.

Recentemente, o responsável da informação da Al Jazzera demitiu-se do cargo com fortes críticas à cobertura diferenciada que a cadeia de televisão faz das revoltas nas petromonarquias árabes.



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