Guantanamo

60 por cento dos presos não eram sequer suspeitos de terem vínculos com grupos terroristas. Esta é a conclusão a tirar dos documentos secretos do Pentágono divulgados pela Wikileaks e publicados pelo New York Times, Washington Post, El País ou Guardian.

Numa nova libertação massiva de textos, o sítio tornou acessíveis as fichas de detenção dos quase 800 indivíduos que os EUA mantiveram durante anos encarcerados no campo de concentração de Guantanamo, nas quais se admite que a maioria não só não tinha qualquer ligação à Al-Qaeda como não representava um perigo para a segurança norte-americana.

Apenas 20 por cento dos encarcerados em condições degradantes e sujeitos a tortura eram presumíveis terroristas, e mesmo contra estes o governo dos EUA carecia de provas cabais.



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