Christofias solidário com trabalhadores portugueses

Após a sua par­ti­ci­pação no co­mício do AKEL, dia 6, cen­trado em torno da questão da reu­ni­fi­cação de Chipre, no quadro da cam­panha elei­toral para as elei­ções le­gis­la­tivas na­quele país, Je­ró­nimo de Sousa foi re­ce­bido, dia 7, pelo pre­si­dente da Re­pú­blica de Chipre, Di­mi­tris Ch­ris­to­fias.

Neste en­contro, o PR de Chipre agra­deceu a so­li­da­ri­e­dade de sempre dos co­mu­nistas por­tu­gueses para com a causa ci­priota e en­fa­tizou o sig­ni­fi­cado e im­por­tância das re­la­ções de ami­zade do PCP com o seu par­tido – o AKEL. Ma­ni­festou ainda a sua so­li­da­ri­e­dade ao povo por­tu­guês e aos tra­ba­lha­dores por­tu­gueses que são os que mais estão a so­frer com a crise eco­nó­mica que o País atra­vessa.

A de­le­gação do PCP, in­te­grada ainda por Ângelo Alves, membro da Co­missão Po­lí­tica, en­con­trou-se também, na manhã do mesmo dia, com a cen­tral sin­dical de classe dos tra­ba­lha­dores ci­pri­otas – a PEO – que, ao ma­ni­festar a sua so­li­da­ri­e­dade à luta dos tra­ba­lha­dores por­tu­gueses contra a ofen­siva do grande ca­pital, iden­ti­ficou li­nhas ge­rais desta ofen­siva, no­me­a­da­mente o ataque aos di­reitos la­bo­rais, com li­nhas de in­ter­venção que também em Chipre se fazem sentir, re­co­nhe­cendo con­tudo terem os tra­ba­lha­dores ci­pri­otas no seu go­verno um aliado que actua de forma a que a crise não se ma­ni­feste de forma tão brutal como acon­tece em Por­tugal.



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