Regozijo por prémio a Souto Moura

«Um acontecimento memorável para a Arquitectura Portuguesa e um estímulo para o País», assim é definida pela Assembleia da República a recente atribuição do Prémio Pritzker ao arquitecto Eduardo Souto Moura.

O sublinhado consta de um voto de congratulação apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP, aprovado há uma semana, por unanimidade, no qual é dito que esta distinção – o Prémio Pritzker é consensualmente considerado como um «Prémio Nobel da Arquitectura» – «vem fazer jus a uma carreira de trinta anos» iniciada com Noé Dinis e Siza Vieira.

Carreira essa que «produziu um trabalho que é do nosso tempo mas também carrega os ecos das tradições da arquitectura», revelando os seus edifícios a «capacidade única de transformar características contraditórias – poder e modéstia, bravura e subtileza, autoridade pública e sentido de intimidade», como afirmou o deputado comunista Honório Novo, citando o que disse o júri do Prémio Pritzker.

E por estar «consciente de que esta distinção constitui também um importante contributo para a projecção mundial da nossa Cultura», como salienta o texto, a Assembleia da República «exprime a sua congratulação por esta distinção atribuída ao arquitecto Souto Moura», a quem «felicita vivamente».



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