Guardas florestais mantêm unidade
A colocação no regime de nomeação e a atribuição de suplementos de funções em forças de segurança, de escala e de patrulha são questões que os guardas florestais devem manter como reivindicação imediata e factor de unidade para os próximos tempos – defende a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública.
Num comunicado de 30 de Março, a FNSFP/CGTP-IN informa que decidiu anular a vigília que estava a ser preparada para dia 13, para exigir uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, uma vez que este «já nada irá resolver». A federação e os sindicatos vão agora ter «o tempo necessário para realizar reuniões de guardas florestais, para preparar as reivindicações a apresentar ao novo Executivo».
Alguns problemas, relacionados com uniformes, meios de transporte, trabalho em feriados, marcação de férias e atribuição de cartões de identificação, serão motivo de insistência junto do comando-geral da GNR, para uma rápida resolução.
A federação faz um balanço muito crítico da forma como os guardas-florestais foram tratados pelo Governo de Sócrates e do PS, pois «apesar das expectativas que foram alimentadas pelo MAI, ao longo do ano de 2009 e também de 2010, os guardas florestais continuam a não ver os seus principais problemas laborais resolvidos, sendo que o seu futuro, em matéria de carreira profissional é uma manifesta incógnita». Refere, nomeadamente, que «a hipótese de integração na carreira militar na GNR caiu por terra» e que, «a GNR, da forma mais despropositada, resolveu colocar os guardas florestais sob a alçada do regime de contrato de trabalho em funções públicas, retirando-os do vínculo de nomeação, onde deveriam ter continuado, considerando o conjunto de funções exercidas».