O «agravamento da crise», os «cortes nas transferências do Orçamento do Estado» e os «salários dos trabalhadores da Função Pública» foram alguns dos temas que estiveram em cima da mesa nos 12 plenários sectoriais realizados, recentemente, com os mais de 800 trabalhadores da Câmara da Moita.

Estas sessões, que contaram com a presença do presidente da autarquia, visaram aproximar políticos e trabalhadores e, ao mesmo tempo, esclarecer quais os fundamentos das medidas e políticas adoptadas para o ano em curso.

O Orçamento do Estado de 2011 implementou uma série de medidas que representam uma ofensiva sem precedentes contra os direitos dos trabalhadores portugueses e contra os valores de Abril. No âmbito destes constrangimentos, o município da Moita sofreu um corte de um milhão de euros nas transferências da Administração Central, verba que inviabiliza a concretização de um conjunto de actividades e obrigou, inclusive, a uma redução nas verbas transferidas para as juntas de freguesia, no âmbito do Protocolo de Delegação de Competências.

Outro dos objectivos destes plenários foi o de reforçar e transmitir aos trabalhadores que este executivo será intransigente na defesa do serviço público e que nunca seguirá o caminho da privatização de serviços, como se tem vindo a assistir noutros sectores, com graves consequências para os direitos dos trabalhadores e que ameaçam centenas de postos de trabalho.