«Há pessoas que continuam vivas mesmo depois de morrerem»
A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) e a Câmara Municipal de Peniche promoveram, sábado, uma homenagem a António Dias Lourenço, por ocasião dos 56 anos da sua fuga do Forte de Peniche, protagonizada a 18 de Dezembro de 1954. Consumada a partir do segredo da célula disciplinar instalado na parte do Forte conhecido pelo «redondo», para depois se lançar ao mar, o sucesso desta fuga, a par de muitas outras, perdura como um exemplo de determinação e de vontade inquestionável de voltar à luta antifascista.
Esta iniciativa, em que estiveram mais de uma centenas de pessoas, contou com a participação e intervenção de António José Correia, presidente da autarquia, e de Aurélio Santos, coordenador do Conselho Directivo da URAP.