Protesto na Escola Profissional de Ciências Geográficas

Todos contra as políticas do Governo

Todos os alunos da Escola Profissional de Ciências Geográficas, em Lisboa, manifestaram-se, quinta-feira, à porta da instituição, para exigir a responsabilização do Governo no ensino profissional e uma nova política neste subsistema de ensino.

Reivindicar um ensino profissional público

Convocada pela Associação de Estudantes (AE) daquela escola, a acção visou denunciar a «falta de intervenção dos sucessivos governos» no ensino profissional. Em causa estão ainda vários aspectos concretos da escola, nomeadamente «a criação de um refeitório com prato social dentro da escola» e «a criação de um transporte escolar para as aulas de Educação Física, que são a 15 minutos da escola e no inverno muitos estudantes são obrigados a faltar às aulas a seguir para poderem secar a sua roupa».

No final do protesto, segundo a AE, os estudantes prometeram que a luta «vai continuar» até que «os seus anseios sejam respeitados». Nesse sentido, ficou marcado, para o dia 26 de Janeiro, uma Reunião Geral de Alunos para fazer o balanço desta manifestação e para discutir «novas perspectivas de acção para reivindicar um ensino profissional público, gratuito e democrático para todos».

Em nota de imprensa, a JCP saudou a manifestação dos estudantes da Escola Profissional de Ciências Geográficas. «A desresponsabilização e o desinvestimento por parte do Governo nas escolas profissionais origina graves problemas à vida dos estudantes, como o pagamento de propinas, a realização de estágios não remunerados, a não implementação da Educação Sexual e a degradação das condições materiais e humanas das escolas», afirmam os jovens comunistas, que apelam aos estudantes que «dêem continuidade a esta luta e se organizem contra estas políticas até que as suas aspirações sejam efectivadas nas escolas».



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