Por uma política patriótica e de esquerda

Afirmar a alternativa

Fran­cisco Lopes par­ti­cipou em ini­ci­a­tivas com apoi­antes e con­tactos com tra­ba­lha­dores e a po­pu­lação em quatro dis­tritos, cam­panha in­tensa de afir­mação de uma po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda.

«Aos que se in­dignam, di­zemos “não se calem no dia 23 de Ja­neiro”»

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A can­di­da­tura de Fran­cisco Lopes à Pre­si­dência da Re­pú­blica está a crescer. A afir­mação con­firma-se não apenas pela quan­ti­dade de ac­ções de­sen­vol­vidas, mas pelo en­vol­vi­mento e par­ti­ci­pação dos mi­li­tantes co­mu­nistas, dos de­mo­cratas, dos tra­ba­lha­dores e do povo, per­mi­tindo dizer que a can­di­da­tura está a as­sumir a ex­pressão de massas que, desde o início, in­dicou como um dos seus ob­jec­tivos.

Está, igual­mente, a con­cre­tizar uma ampla gama de aus­cul­ta­ções. No início da se­mana pas­sada, Fran­cisco Lopes es­teve com pro­fes­sores, pais e alunos em de­fesa da es­cola de­mo­crá­tica e va­lo­rizou a greve geral e as lutas dos es­tu­dantes. No dia se­guinte, al­moçou com au­tarcas da Pe­nín­sula de Se­túbal, abor­dando os im­pactos do Or­ça­mento do Es­tado na re­gião e a ca­pa­ci­dade de re­a­li­zação do poder local.

Quinta-feira, em Alen­quer, en­con­trou-se com fun­ci­o­ná­rios da Câ­mara Mu­ni­cipal, um con­tacto di­recto com quem tra­balha, que se re­petiu, sexta-feira, no dis­trito no Porto (ver pá­gina 5).

No sá­bado, em Évora, en­con­trou-se com apoi­antes em Ca­beção, Mora, e em Vendas Novas. Entre uma e outra ini­ci­a­tiva, par­ti­cipou em ses­sões pú­blicas em Ar­rai­olos e Borba, dando corpo à afir­mação de que «esta cam­panha fa­zemo-la de es­cla­re­ci­mento, in­sis­tindo que a Pre­si­dência da Re­pú­blica não pode estar alheia aos pro­blemas do povo e do País».

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Voz da in­dig­nação

 

A ter­minar o pé­riplo, Fran­cisco Lopes par­ti­cipou em ac­ções de cam­panha em Ca­se­bres, Cercal do Alen­tejo e Vale de San­tiago, ini­ci­a­tivas que per­mi­tiram con­tactar com cen­tenas de po­pu­lares, num am­bi­ente de cres­cente en­tu­si­asmo.

Pelo meio, num al­moço, em Sines, ficou a par dos mais de 500 apoios já re­co­lhidos para a can­di­da­tura que as­sume, de Abril, e, por isso, apro­veitou para lem­brar que em con­traste com o mais lu­mi­noso pe­ríodo da his­tória por­tu­guesa, a po­lí­tica de di­reita, im­posta há 34 anos, em­purrou Por­tugal para o de­clínio em que se en­contra, su­bli­nhando, ainda, as par­ti­cu­lares res­pon­sa­bi­li­dades do ac­tual Pre­si­dente da Re­pú­blica nesta marcha para o de­sastre.

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«Já não é pos­sível negar que esse rumo fra­cassou», disse Fran­cisco Lopes. «Um grupo re­du­zido de fa­mí­lias li­gadas aos grupos eco­nó­micos e ao ca­pital es­tran­geiro serve-se do País en­quanto o povo por­tu­guês é em­pur­rado para o em­po­bre­ci­mento».

«Por isso di­zemos: é ne­ces­sária uma rup­tura e uma mu­dança que re­tome os ca­mi­nhos de Abril», é pre­ciso «aplicar o pro­jecto que está na Cons­ti­tuição», é ur­gente «um rumo pa­trió­tico e de es­querda que res­ponda às ne­ces­si­dades do povo e do País», acres­centou.

Essa al­ter­na­tiva será tanto mais forte quanto mais força tiver a luta de massas, o pro­testo e a in­dig­nação, ex­pressou. «A nossa can­di­da­tura é uma forma de mos­trar essa in­dig­nação e pro­testo. Por isso, a todos os que se in­dignam, di­zemos “não se calem no dia 23 de Ja­neiro”, porque o voto na nossa can­di­da­tura fala por vocês».

«E não há ne­nhum re­sul­tado an­te­ci­pado», alertou Fran­cisco Lopes. «Não nos digam que este ou aquele já ga­nhou. No dia 23 de Ja­neiro é que serão apu­rados os votos. Nesse dia, de­cidam em nome do fu­turo dos por­tu­gueses e do País», con­cluiu Fran­cisco Lopes.



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