Metalúrgicos pela greve geral
Dezenas de milhares de trabalhadores manifestaram-se, no sábado, 16, em Roma, em defesa das convenções colectivas, nomeadamente na indústria automóvel, e contra a política do governo de Berlusconi.
«Nós devemos prosseguir esta luta e começar a planificar uma greve geral», disse Maurizio Landini, o líder da federação dos metalúrgicos (FIOM) filiada na CGIL, que convocou o protesto na capital italiana.
«Nós temos um governo que só se preocupa com as finanças públicas», disse por sua vez Guglielmo Epifani, líder da CGIL, central sindical que representa cinco milhões de trabalhadores.
Segundo Epifani, as empresas e o governo italiano querem tirar partido da crise para atacar e enfraquecer os direitos dos trabalhadores. «A situação social é muito dura. A riqueza do país está a definhar, o desemprego está a aumentar e os direitos dos trabalhadores estão a ser postos em causa em nome de uma crise de que não são os responsáveis».
Na véspera, sexta-feira, 15, os estudantes do secundário e superior voltaram a manifestar-se em várias cidades contra os cortes na Educação.