O Par­tido Co­mu­nista da Ve­ne­zuela (PCV) con­firmou, ao final do dia de terça-feira, 28, a eleição de dois de­pu­tados no su­frágio, re­a­li­zado dois dias antes, para o par­la­mento ve­ne­zu­e­lano e para o Par­la­mento La­tino-Ame­ri­cano (Par­la­tino). Para além dos dois efec­tivos, o PCV elegeu ainda sete de­pu­tados su­plentes.

Na As­sem­bleia Na­ci­onal, o cargo atri­buído ao PCV no quadro da ali­ança PSUV-PCV vai ser ocu­pado pelo se­cre­tário-geral do par­tido, Oscar Fi­guera, eleito pelo es­tado de Guá­rico, ao passo que Ca­rolus Wimmer se mantém como o re­pre­sen­tante co­mu­nista no Par­la­tino.

Em nota à co­mu­ni­cação so­cial, a di­recção do PCV in­formou, ainda, que o total de votos ob­tidos pelo par­tido quase chegou aos 163 mil (162 830), facto que, con­si­deram, «mostra o cres­ci­mento sus­ten­tado da vo­tação nos co­mu­nistas em elei­ções desta ín­dole».

Para o PCV, os re­sul­tados das le­gis­la­tivas con­firmam, ainda, que «a or­ga­ni­zação dos co­mu­nistas ve­ne­zu­e­lanos con­tinua o pro­cesso de cres­ci­mento e con­so­li­dação», e que os que op­taram por votar no par­tido «de­mons­tram uma ele­vada cons­ci­ência e com­pro­misso» para com a re­vo­lução no quadro de «uma feroz cam­panha an­ti­co­mu­nista».

Sau­dando a vi­tória ob­tida pelo Par­tido So­ci­a­lista Unido da Ve­ne­zuela e de­mais forças po­lí­ticas e so­ciais re­vo­lu­ci­o­ná­rias, o PCV «chama a for­ta­lecer a uni­dade or­gâ­nica dos re­vo­lu­ci­o­ná­rios que cons­ti­tuem o órgão de di­recção co­lec­tiva de forma a en­frentar com cri­té­rios co­muns a re­acção e a de­sen­volver as cor­rec­ções que o pro­cesso [bo­li­va­riano] exige».