A escassos dias da segunda volta das eleições na Colômbia, a principal plataforma eleitoral da oposição colombiana decidiu não dar qualquer orientação aos seus activistas e apoiantes sobre o sentido de voto a tomar no próximo domingo, dia 20.

Para o Pólo Democrático Alternativo (PDA), nem o candidato do regime uribista, Juan Manuel Santos, nem o concorrente pelo Partido Verde, Antanas Mockus, merecem o apoio eleitoral dos colombianos.

A decisão do PDA - cujo candidato Gustavo Pietro, recolheu mais de 1,3 milhões de votos na primeira volta das presidenciais colombianas - foi tomada depois de Mockus ter recusado subscrever um compromisso mínimo de 5 pontos apresentado por aquela plataforma eleitoral.

O documento, considera o Pólo, tratava de «temas de importância fundamental para o progresso do país» e tinha como principal objectivo «contribuir para a derrota do regime autoritário que deixou a Colômbia em condições de profunda desigualdade social, desemprego, envolta em violações dos direitos humanos e isolamento ao nível regional».