É possível resistir e avançar
Os comunistas continuam, por todo o País, a fazer chegar aos trabalhadores a sua opinião sobre a situação que se vive nas diferentes empresas, apelando à unidade e à luta em defesa dos direitos.
Vários exemplos demonstram que só a luta garante vitórias
Em Aveiro, a Comissão Concelhia do PCP, manifestando o seu apoio à decisão dos trabalhadores da CACIA/Renault de levar a cabo uma greve de 30 minutos por turno, realça a justeza da reivindicação de quatro por cento de aumento salarial. Não sendo ainda totalmente conhecidos os resultados finais da empresa em 2009, «todos os sinais apontam no sentido de uma efectiva melhoria dos seus lucros, resultado de um aumento de produção que inclusive levou ao recrutamento de mais 70 trabalhadores».
Mas foi invocando a crise que a empresa não aumentou os salários no ano passado. Os trabalhadores não só perderam poder de compra como trabalharam aos sábados mediante pagamento igual ao dos restantes dias da semana ou fazendo pausas quando a empresa assim o entendia.
Neste quadro, a proposta da administração, de conceder aumentos salariais de um por cento, «representa não só a confirmação de que a empresa regista um aumento de produção, volume de negócios e lucros, bem como confirma a sua recusa em repor o poder de compra perdido pelos trabalhadores», verificado desde 2008. Para os comunistas, «não é aceitável que as multinacionais continuem a aumentar os lucros» e que sejam os trabalhadores a pagar os custos da crise provocada pelas políticas do Governo e do patronato.
Resistência e retaliação
Em Ovar, os comunistas denunciam os atropelos aos direitos dos trabalhadores em duas empresas da freguesia de Cortegaça – a ExporPlás e a Rebelde. «Não bastando os salários miseráveis pagos aos trabalhadores, são exercidas pressões totalmente ilegítimas sobre os mesmos, visando anular toda e qualquer forma de protesto organizado contra formas de exploração anacrónicas e a favor de uma mais justa repartição da riqueza criada.»
No final do ano passado, o PCP apresentou um requerimento na Assembleia da República relativo à ExporPlás em que denunciava a instalação ilegal de câmaras de vigilância e o pagamento de salários inferiores ao Salário Mínimo Nacional e abaixo do montante fixado no acordo colectivo de trabalho, para além de práticas de discriminação salarial. Na sequência desta intervenção, a empresa foi «obrigada a alinhar o passo com a legislação em vigor».
Depois disto, e após ter «infernizado a vida a uma trabalhadora entretanto eleita dirigente sindical, instaurando-lhe um processo disciplinar com vista ao seu despedimento, o patrão da empresa descarregou toda a sua fúria e todo o seu azedume, insultando a dirigente sindical quando esta se encontrava à porta da empresa a distribuir um comunicado às trabalhadoras».
Já na Rebelde, onde regularmente as trabalhadoras eram chamadas a realizar trabalho extraordinário para satisfazer encomendas pontuais, o patronato, «à revelia do contrato colectivo de trabalho», quis «forçar a entrada em funcionamento do chamado “banco de horas”». Deixando, dessa forma, de pagar as horas de trabalho suplementar. As trabalhadoras, de acordo com as recomendações do sindicato, «recusaram frontalmente» esta proposta patronal, aceitando trabalhar essas horas a mais, «desde que haja uma repartição justa dos lucros e dos sacrifícios».
Em retaliação, o patronato, que não teve outro remédio senão continuar com o pagamento suplementar, isolou a dirigente sindical não lhe atribuindo trabalho extraordinário.
Combater a precariedade
A Comissão Concelhia de Almada do PCP está a distribuir aos trabalhadores do Metro Transportes do Sul um comunicado onde dá a conhecer o conteúdo do requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar comunista acerca da precariedade laboral praticada na empresa. Em consequência deste requerimento, a Autoridade para as Condições de Trabalho esteve já na empresa para se pôr ao corrente da situação. Lembrando que «podem contar sempre com o PCP», os comunistas destacam que só a unidade e luta dos trabalhadores pode garantir o «respeito pelos direitos e uma vida melhor».
Mas foi invocando a crise que a empresa não aumentou os salários no ano passado. Os trabalhadores não só perderam poder de compra como trabalharam aos sábados mediante pagamento igual ao dos restantes dias da semana ou fazendo pausas quando a empresa assim o entendia.
Neste quadro, a proposta da administração, de conceder aumentos salariais de um por cento, «representa não só a confirmação de que a empresa regista um aumento de produção, volume de negócios e lucros, bem como confirma a sua recusa em repor o poder de compra perdido pelos trabalhadores», verificado desde 2008. Para os comunistas, «não é aceitável que as multinacionais continuem a aumentar os lucros» e que sejam os trabalhadores a pagar os custos da crise provocada pelas políticas do Governo e do patronato.
Resistência e retaliação
Em Ovar, os comunistas denunciam os atropelos aos direitos dos trabalhadores em duas empresas da freguesia de Cortegaça – a ExporPlás e a Rebelde. «Não bastando os salários miseráveis pagos aos trabalhadores, são exercidas pressões totalmente ilegítimas sobre os mesmos, visando anular toda e qualquer forma de protesto organizado contra formas de exploração anacrónicas e a favor de uma mais justa repartição da riqueza criada.»
No final do ano passado, o PCP apresentou um requerimento na Assembleia da República relativo à ExporPlás em que denunciava a instalação ilegal de câmaras de vigilância e o pagamento de salários inferiores ao Salário Mínimo Nacional e abaixo do montante fixado no acordo colectivo de trabalho, para além de práticas de discriminação salarial. Na sequência desta intervenção, a empresa foi «obrigada a alinhar o passo com a legislação em vigor».
Depois disto, e após ter «infernizado a vida a uma trabalhadora entretanto eleita dirigente sindical, instaurando-lhe um processo disciplinar com vista ao seu despedimento, o patrão da empresa descarregou toda a sua fúria e todo o seu azedume, insultando a dirigente sindical quando esta se encontrava à porta da empresa a distribuir um comunicado às trabalhadoras».
Já na Rebelde, onde regularmente as trabalhadoras eram chamadas a realizar trabalho extraordinário para satisfazer encomendas pontuais, o patronato, «à revelia do contrato colectivo de trabalho», quis «forçar a entrada em funcionamento do chamado “banco de horas”». Deixando, dessa forma, de pagar as horas de trabalho suplementar. As trabalhadoras, de acordo com as recomendações do sindicato, «recusaram frontalmente» esta proposta patronal, aceitando trabalhar essas horas a mais, «desde que haja uma repartição justa dos lucros e dos sacrifícios».
Em retaliação, o patronato, que não teve outro remédio senão continuar com o pagamento suplementar, isolou a dirigente sindical não lhe atribuindo trabalho extraordinário.
Combater a precariedade
A Comissão Concelhia de Almada do PCP está a distribuir aos trabalhadores do Metro Transportes do Sul um comunicado onde dá a conhecer o conteúdo do requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar comunista acerca da precariedade laboral praticada na empresa. Em consequência deste requerimento, a Autoridade para as Condições de Trabalho esteve já na empresa para se pôr ao corrente da situação. Lembrando que «podem contar sempre com o PCP», os comunistas destacam que só a unidade e luta dos trabalhadores pode garantir o «respeito pelos direitos e uma vida melhor».