Coligação desfaz-se na Holanda
O governo de coligação da Holanda caiu na madrugada de sábado, 21, na sequência de insanáveis divergências sobre a permanência do contingente militar do país no
Afeganistão.
Após 16 horas de discussão, os trabalhistas, que tinham a seu cargo 12 pastas, bateram com a porta, acusando o governo de Jan Peter Balkenende de não querer respeitar a decisão tomada em 2007 de retirar as tropas do Afeganistão.
Os democratas-cristãos (CDA), o maior parceiro da coligação, pretendiam dar uma resposta positiva à NATO para que o país mantivesse uma força militar no teatro de guerra até Agosto de 2011.
Esta posição foi rejeitada pelo Partido Trabalhista (PvDA), liderado pelo vice-primeiro-ministro, Wouter Bos, que insistiu na conclusão da missão holandesa na província afegã de Uruzgan até final do ano, tal como estava previsto e anunciado.
A saída dos trabalhistas deixou o governo em minoria no seu terceiro ano de mandato.
A Holanda tem cerca de dois mil efectivos no Afeganistão, onde já perderam a vida 21 soldados desde Agosto de 2006. A retirada das tropas esteve inicialmente anunciada para 2008, no entanto, o governo decidiu prolongar a missão com o pretexto de que nenhum país se oferecera para substituir os efectivos holandeses.
Em 2009, o parlamento holandês votou a retirada definitiva das tropas até ao final do ano em curso. Todavia, por pressão da NATO, Balkenende pretendia adiar mais uma vez a decisão.
Entretanto, após o primeiro-ministro ter comunicado a sua demissão à rainha Beatriz, o ministério do Interior admitiu como provável a realização de eleições antecipadas antes do Verão.
Afeganistão.
Após 16 horas de discussão, os trabalhistas, que tinham a seu cargo 12 pastas, bateram com a porta, acusando o governo de Jan Peter Balkenende de não querer respeitar a decisão tomada em 2007 de retirar as tropas do Afeganistão.
Os democratas-cristãos (CDA), o maior parceiro da coligação, pretendiam dar uma resposta positiva à NATO para que o país mantivesse uma força militar no teatro de guerra até Agosto de 2011.
Esta posição foi rejeitada pelo Partido Trabalhista (PvDA), liderado pelo vice-primeiro-ministro, Wouter Bos, que insistiu na conclusão da missão holandesa na província afegã de Uruzgan até final do ano, tal como estava previsto e anunciado.
A saída dos trabalhistas deixou o governo em minoria no seu terceiro ano de mandato.
A Holanda tem cerca de dois mil efectivos no Afeganistão, onde já perderam a vida 21 soldados desde Agosto de 2006. A retirada das tropas esteve inicialmente anunciada para 2008, no entanto, o governo decidiu prolongar a missão com o pretexto de que nenhum país se oferecera para substituir os efectivos holandeses.
Em 2009, o parlamento holandês votou a retirada definitiva das tropas até ao final do ano em curso. Todavia, por pressão da NATO, Balkenende pretendia adiar mais uma vez a decisão.
Entretanto, após o primeiro-ministro ter comunicado a sua demissão à rainha Beatriz, o ministério do Interior admitiu como provável a realização de eleições antecipadas antes do Verão.