Drama alastra e Governo não age
O Grupo Parlamentar do PCP voltou a insistir na necessidade urgente de o Governo alargar a atribuição do subsídio de desemprego. Face ao aumento avassalador do desemprego – acima dos dez por cento, num novo recorde histórico, como revelam estatísticas oficiais divulgadas na semana transacta –, com mais de metade dos trabalhadores a viver esta dramática situação sem qualquer espécie de apoio, aquela medida assume no entender dos deputados comunistas um carácter «cada vez mais pertinente».
«Pela primeira vez saem níveis de desemprego na ordem dos dois dígitos», salientou no dia 17 a deputada comunista Paula Santos, reagindo aos dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE) tornados públicos nesse mesmo dia. O facto de 22 por cento desses desempregados serem jovens, do seu ponto de vista, só «vem acrescentar preocupações».
Os dados revelados pelo INE apontam para uma taxa de desemprego de 9,5 por cento no ano passado, depois de ter atingido os 10,1 por cento no último trimestre de 2009.
A falta de medidas para combater este dramático problema social e para criar emprego, política que se mantém inalterada no Orçamento do Estado para este ano, em debate na especialidade, tem sido uma das críticas do PCP ao Governo, sobre quem recai a acusação de prosseguir um rumo de agravamento das desigualdades e das injustiças, com o favorecimento dos grandes interesses económicos e a penalização simultânea do povo, em particular dos trabalhadores, dos reformados e dos pequenos e médios empresários.
«A proposta do PCP para o alargamento do subsídio de desemprego é justa e é cada vez mais pertinente, tendo em conta que 50 por cento dos desempregados nem sequer têm acesso» a este apoio, sublinhou Paula Santos.
De acordo com a informação mensal publicada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Janeiro, encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 560 312 desempregados, mais 112 346 indivíduos do que há um ano.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal subiu assim 25,1 por cento em Janeiro face ao mesmo mês do ano passado e aumentou 6,8 por cento face a Dezembro, o que representa neste caso um acréscimo de mais 35 638 desempregados.
Também o Instituto Nacional de Estatística divulgou no mesmo dia informação indicando que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 9,5 por cento em 2009, depois de ter chegado aos 10,1 por cento no último trimestre do ano.
«Pela primeira vez saem níveis de desemprego na ordem dos dois dígitos», salientou no dia 17 a deputada comunista Paula Santos, reagindo aos dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE) tornados públicos nesse mesmo dia. O facto de 22 por cento desses desempregados serem jovens, do seu ponto de vista, só «vem acrescentar preocupações».
Os dados revelados pelo INE apontam para uma taxa de desemprego de 9,5 por cento no ano passado, depois de ter atingido os 10,1 por cento no último trimestre de 2009.
A falta de medidas para combater este dramático problema social e para criar emprego, política que se mantém inalterada no Orçamento do Estado para este ano, em debate na especialidade, tem sido uma das críticas do PCP ao Governo, sobre quem recai a acusação de prosseguir um rumo de agravamento das desigualdades e das injustiças, com o favorecimento dos grandes interesses económicos e a penalização simultânea do povo, em particular dos trabalhadores, dos reformados e dos pequenos e médios empresários.
«A proposta do PCP para o alargamento do subsídio de desemprego é justa e é cada vez mais pertinente, tendo em conta que 50 por cento dos desempregados nem sequer têm acesso» a este apoio, sublinhou Paula Santos.
De acordo com a informação mensal publicada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Janeiro, encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 560 312 desempregados, mais 112 346 indivíduos do que há um ano.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal subiu assim 25,1 por cento em Janeiro face ao mesmo mês do ano passado e aumentou 6,8 por cento face a Dezembro, o que representa neste caso um acréscimo de mais 35 638 desempregados.
Também o Instituto Nacional de Estatística divulgou no mesmo dia informação indicando que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 9,5 por cento em 2009, depois de ter chegado aos 10,1 por cento no último trimestre do ano.