Vidigueira combate a crise
A Câmara da Vidigueira aumentou em 82,08 euros o salários dos trabalhadores que recebem o ordenado mínimo e reduziu os dos que ocupam cargos de nomeação.
Dar um sinal claro ao País
Através desta iniciativa, que entrou em vigor no primeiro dia do mês de Fevereiro, os funcionários que actualmente recebem 450 euros vão passar para a posição remuneratória imediatamente acima e a ter um salário base de 532,08 euros.
Segundo Manuel Narra, presidente da autarquia, trata-se de «um aumento de 15 por cento que vai ter um impacto positivo no orçamento das famílias dos trabalhadores que recebem o salário mínimo» e que a Câmara quis «compensar» e «ajudar a enfrentar dificuldades criadas pelo actual momento de crise». Em contrapartida, adiantou à Lusa, para equilibrar as despesas com o pessoal, os salários dos funcionários que «desempenham cargos de nomeação», como «o presidente, os vereadores e a equipa do gabinete de apoio ao executivo», vão descer cerca de 10 por cento.
Com esta decisão, disse ainda o autarca eleito pela CDU, a Câmara pretende «dar um sinal claro ao País, aos outros municípios e ao Poder Central que a situação de crise que vivemos é grave e que os políticos, primeiro que todos os outros, devem e têm que dar o exemplo e também apertar o próprio cinto».
«Se houver capacidade orçamental», admitiu ainda, a Câmara «prevê ainda este ano aumentar as outras posições remuneratórias que estão imediatamente a seguir ao salário mínimo», porque «não é justo que os funcionários públicos, cujas carreiras estão congeladas desde 2004 e que este ano não vão ter aumentos salariais, sejam vítimas e um dos suportes da saída da actual crise».
Segundo Manuel Narra, presidente da autarquia, trata-se de «um aumento de 15 por cento que vai ter um impacto positivo no orçamento das famílias dos trabalhadores que recebem o salário mínimo» e que a Câmara quis «compensar» e «ajudar a enfrentar dificuldades criadas pelo actual momento de crise». Em contrapartida, adiantou à Lusa, para equilibrar as despesas com o pessoal, os salários dos funcionários que «desempenham cargos de nomeação», como «o presidente, os vereadores e a equipa do gabinete de apoio ao executivo», vão descer cerca de 10 por cento.
Com esta decisão, disse ainda o autarca eleito pela CDU, a Câmara pretende «dar um sinal claro ao País, aos outros municípios e ao Poder Central que a situação de crise que vivemos é grave e que os políticos, primeiro que todos os outros, devem e têm que dar o exemplo e também apertar o próprio cinto».
«Se houver capacidade orçamental», admitiu ainda, a Câmara «prevê ainda este ano aumentar as outras posições remuneratórias que estão imediatamente a seguir ao salário mínimo», porque «não é justo que os funcionários públicos, cujas carreiras estão congeladas desde 2004 e que este ano não vão ter aumentos salariais, sejam vítimas e um dos suportes da saída da actual crise».