O outro filme no aeroporto
Com a actual situação na SPdH e no Grupo TAP, os eventos flashmob, promovidos pela TAP e a ANA no Aeroporto de Lisboa, a 23 e 30 de Dezembro, foram filmados e rapidamente publicados na Internet, apesar de darem «uma falsa imagem de alegria dos “colaboradores”», protestou a Comissão de Trabalhadores da SPdH (Groundforce). A CT da empresa de handling, num comunicado que divulgou na semana passada, descreve «outro filme», que decorreu no mesmo aeroporto, a 28 de Dezembro, mas que não terá sequer sido filmado...
Um voo para o Funchal, com partida marcada para as 11.45 horas, foi adiado para a tarde, devido ao mau tempo. A CT descreve um rol de instruções descoordenadas e incorrectas, o nítido incómodo dos passageiros, e uma situação «impossível de controlar», de «verdadeiro motim no Terminal 2». Isto porque, seguindo «ordens superiores» e na presença de responsáveis operacionais, que não intervieram, o embarque iniciou-se às 16.30 e dois autocarros (um deles «ilegalmente encostado na porta 201, para embarcar rapidamente») permaneceram na porta de embarque, durante três horas e meia, cheios de passageiros, que nesse período circularam pela placa do aeroporto, subiram para os balcões de check-in («não para dançar», como nos filmes da alegria), ameaçaram funcionários. O embarque no avião só ocorreu cerca das 20 horas.
A CT interroga se alguém assume a responsabilidade ou se, «mais uma vez, a culpa morre solteira», perante os prejuízos causados.
Um voo para o Funchal, com partida marcada para as 11.45 horas, foi adiado para a tarde, devido ao mau tempo. A CT descreve um rol de instruções descoordenadas e incorrectas, o nítido incómodo dos passageiros, e uma situação «impossível de controlar», de «verdadeiro motim no Terminal 2». Isto porque, seguindo «ordens superiores» e na presença de responsáveis operacionais, que não intervieram, o embarque iniciou-se às 16.30 e dois autocarros (um deles «ilegalmente encostado na porta 201, para embarcar rapidamente») permaneceram na porta de embarque, durante três horas e meia, cheios de passageiros, que nesse período circularam pela placa do aeroporto, subiram para os balcões de check-in («não para dançar», como nos filmes da alegria), ameaçaram funcionários. O embarque no avião só ocorreu cerca das 20 horas.
A CT interroga se alguém assume a responsabilidade ou se, «mais uma vez, a culpa morre solteira», perante os prejuízos causados.