Comprometer a soberania
Pronunciando-se sobre as reuniões promovidas pelo Governo no quadro da preparação do debate do Orçamento do Estado, Jerónimo de Sousa mostrou-se muito crítico quanto ao facto de aquele, além de definir as regras, vir depois dizer: «quem quer, quer; quem não quer, é irresponsável».
«Não entende que existem propostas e políticas alternativas? Que o PCP tem o direito de propor, pensando no interesse nacional?», perguntou, dando como exemplo a política de privatizações do Executivo, em relação à qual expressou a sua total discordância. É que prossegui-la significa «alienar os nossos recursos, pôr em causa a nossa soberania, comprometer o futuro das gerações vindouras», alertou, antes de desafiar o primeiro-ministro a pôr um ponto final nas privatizações e a aumentar os impostos das grandes empresas e da banca como forma de reduzir o défice.
«Ouvi-lo assusta. Ouvir o senhor ministro das Finanças inquieta. Ouvir dizer que para Portugal, tendo em conta o nível da dívida, o défice das contas públicas e as posições da oposição, a solução é aumentar impostos ou aumentar as privatizações», afirmou Jerónimo de Sousa, reagindo às ameaças e à chantagem feitas pelo Governo na abordagem aos partidos da oposição, nomeadamente as declarações do ministro Teixeira dos Santos que admitiu aumentar os impostos e recorrer a privatizações para reduzir o défice.
«Dá a impressão que o Governo está a alienar essa soberania e procurar dizer que “quem vier atrás que feche a porta”. Portugal há-de prosseguir depois do primeiro-ministro Sócrates. Mas não faça isso, não comprometa o futuro com essa política que corresponde aos interesses do grande capital e não aos interesses dos trabalhadores e do povo português», sustentou Jerónimo de Sousa.
Em alternativa, o líder comunista propôs que o Governo taxe as empresas com mais de 50 milhões de euros de lucro e que «ponha a banca a pagar aquilo que é justo no IRC», propostas que o PCP aprovou nas suas Jornadas Parlamentares (ver centrais) e pelas quais vai bater-se no debate do Orçamento do Estado de 2010.
«Vai ver que encontra verbas necessárias para o desenvolvimento do País e para uma outra política económica e fiscal», garantiu, por fim, o dirigente comunista, que não obteve resposta, uma vez que José Sócrates, por deficiente gestão sua do tempo regimental, já não dispôs de margem para o fazer.
«Não entende que existem propostas e políticas alternativas? Que o PCP tem o direito de propor, pensando no interesse nacional?», perguntou, dando como exemplo a política de privatizações do Executivo, em relação à qual expressou a sua total discordância. É que prossegui-la significa «alienar os nossos recursos, pôr em causa a nossa soberania, comprometer o futuro das gerações vindouras», alertou, antes de desafiar o primeiro-ministro a pôr um ponto final nas privatizações e a aumentar os impostos das grandes empresas e da banca como forma de reduzir o défice.
«Ouvi-lo assusta. Ouvir o senhor ministro das Finanças inquieta. Ouvir dizer que para Portugal, tendo em conta o nível da dívida, o défice das contas públicas e as posições da oposição, a solução é aumentar impostos ou aumentar as privatizações», afirmou Jerónimo de Sousa, reagindo às ameaças e à chantagem feitas pelo Governo na abordagem aos partidos da oposição, nomeadamente as declarações do ministro Teixeira dos Santos que admitiu aumentar os impostos e recorrer a privatizações para reduzir o défice.
«Dá a impressão que o Governo está a alienar essa soberania e procurar dizer que “quem vier atrás que feche a porta”. Portugal há-de prosseguir depois do primeiro-ministro Sócrates. Mas não faça isso, não comprometa o futuro com essa política que corresponde aos interesses do grande capital e não aos interesses dos trabalhadores e do povo português», sustentou Jerónimo de Sousa.
Em alternativa, o líder comunista propôs que o Governo taxe as empresas com mais de 50 milhões de euros de lucro e que «ponha a banca a pagar aquilo que é justo no IRC», propostas que o PCP aprovou nas suas Jornadas Parlamentares (ver centrais) e pelas quais vai bater-se no debate do Orçamento do Estado de 2010.
«Vai ver que encontra verbas necessárias para o desenvolvimento do País e para uma outra política económica e fiscal», garantiu, por fim, o dirigente comunista, que não obteve resposta, uma vez que José Sócrates, por deficiente gestão sua do tempo regimental, já não dispôs de margem para o fazer.