Iraniana recebe Nobel da Paz
A iraniana Shirin Ebadi foi distinguida pelo comité de Oslo, na sexta-feira, com o Prémio Nobel da Paz, tornando-se na primeira mulher muçulmana a receber o galardão.
Ebadi, de 56 anos, dedicou parte da sua vida a promover o respeito pelos direitos das mulheres no seu país e no mundo, com particular destaque depois de ter resignado ao cargo de juíza de um dos principais tribunais de Teerão – cargo para o qual foi a primeira mulher a ser escolhida - na sequência da revolução islâmica de 1979.
Desde então acumula a escrita com o trabalho como investigadora e docente numa universidade da capital do país, não deixando porém de erguer a sua voz em prol do que considera um atropelo aos escritos sagrados muçulmanos, uma vez que, segundo tem afirmado, não existem nas leis islâmicas preceitos de discriminação política ou da condição feminina.
Confrontada com a entrega do prémio, Ebadi defendeu a resolução dos diferendos por vias pacíficas e foi neste contexto que expressou a esperança de que o Irão não seja atacado pelos EUA, uma vez que «o meu país não tem a bomba atómica e o povo iraniano é pacífico e está cansado de conflitos», declarou.
Ebadi, de 56 anos, dedicou parte da sua vida a promover o respeito pelos direitos das mulheres no seu país e no mundo, com particular destaque depois de ter resignado ao cargo de juíza de um dos principais tribunais de Teerão – cargo para o qual foi a primeira mulher a ser escolhida - na sequência da revolução islâmica de 1979.
Desde então acumula a escrita com o trabalho como investigadora e docente numa universidade da capital do país, não deixando porém de erguer a sua voz em prol do que considera um atropelo aos escritos sagrados muçulmanos, uma vez que, segundo tem afirmado, não existem nas leis islâmicas preceitos de discriminação política ou da condição feminina.
Confrontada com a entrega do prémio, Ebadi defendeu a resolução dos diferendos por vias pacíficas e foi neste contexto que expressou a esperança de que o Irão não seja atacado pelos EUA, uma vez que «o meu país não tem a bomba atómica e o povo iraniano é pacífico e está cansado de conflitos», declarou.