Por mais e melhores respostas
O PCP considera que há um desinvestimento nos cuidados de saúde no distrito de Setúbal e que as respostas a este nível estão «muito abaixo das necessidades mínimas» da população, exigindo, por isso, mais equipamentos, a reabertura dos serviços públicos de saúde entretanto encerrados e a urgente construção do Hospital do Seixal.
No distrito de Setúbal há mais de cem mil utentes sem médico de família
Em declaração política na Assembleia da República, a deputada comunista Paula Santos acusou o Governo de proseguir uma política de «favorecimento dos grupos económicos e financeiros», ilustrando esse facto com o que classificou de escândalo do financiamento de hospitais privados por fundos públicos. Uma política que vem de resto na linha do anterior governo PS assente, nos seus pilares essenciais, na desresponsabilização em garantir a acessibilidade aos cuidados de saúde, no encerramento de serviços públicos e na continuada carência de recursos humanos.
Com consequências que são bem conhecidas e que a parlamentar do PCP sintetizou lembrando, por exemplo, que no distrito de Setúbal são hoje mais de cem mil os utentes sem médico de família. Isto ao mesmo tempo que aumentam os constrangimentos no acesso das populações aos cuidados de saúde em virtude do fecho de vários serviços públicos de saúde resultante de uma reorganização da rede das unidades de saúde que em vez de melhorar os cuidados prestados tudo agravou.
A este quadro pouco animador Paula Santos juntou, por outro lado, o contínuo adiamento ou atraso existentes em relação à construção de mais unidades de saúde na região, exemplificando, a propósito, com o Centro de Saúde de Corroios, caído no «esquecimento», ou o Centro de Saúde da Quinta do Conde, com a obra parada, por falência da empresa, depois de muitos anos de luta pelo início da sua construção.
Posto em evidência pela deputada comunista, num diagnóstico corroborado pelos restantes partidos da oposição, foi ainda a situação de ruptura de serviços verificada no Hospital Garcia de Orta, onde ocorrem elevados tempos de espera para consultas e cirurgias, situação, frisou, que é «ainda mais dramática» no serviço de urgência onde essa espera ronda em média entre as dez e as doze horas, chegando mesmo a atingir mais de vinte horas.
«O hospital Garcia de Orta foi projectado para dar resposta a cerca de 150 mil habitantes e actualmente abrange quase meio milhão», recordou a deputada comunista.
Daí que, na opinião do PCP, não restem dúvidas quanto à necessidade imperiosa de mais equipamentos de saúde, bem como quanto à importância de reabrir serviços que foram encerrados, sem falar da prioridade máxima que é a construção do Hospital do Seixal. «Esta é a solução que garante o direito à saúde a toda a população do distrito de Setúbal, associado à dotação de médicos, enfermeiros e técnicos de saúde necessários», sustentou Paula Santos.
Com consequências que são bem conhecidas e que a parlamentar do PCP sintetizou lembrando, por exemplo, que no distrito de Setúbal são hoje mais de cem mil os utentes sem médico de família. Isto ao mesmo tempo que aumentam os constrangimentos no acesso das populações aos cuidados de saúde em virtude do fecho de vários serviços públicos de saúde resultante de uma reorganização da rede das unidades de saúde que em vez de melhorar os cuidados prestados tudo agravou.
A este quadro pouco animador Paula Santos juntou, por outro lado, o contínuo adiamento ou atraso existentes em relação à construção de mais unidades de saúde na região, exemplificando, a propósito, com o Centro de Saúde de Corroios, caído no «esquecimento», ou o Centro de Saúde da Quinta do Conde, com a obra parada, por falência da empresa, depois de muitos anos de luta pelo início da sua construção.
Posto em evidência pela deputada comunista, num diagnóstico corroborado pelos restantes partidos da oposição, foi ainda a situação de ruptura de serviços verificada no Hospital Garcia de Orta, onde ocorrem elevados tempos de espera para consultas e cirurgias, situação, frisou, que é «ainda mais dramática» no serviço de urgência onde essa espera ronda em média entre as dez e as doze horas, chegando mesmo a atingir mais de vinte horas.
«O hospital Garcia de Orta foi projectado para dar resposta a cerca de 150 mil habitantes e actualmente abrange quase meio milhão», recordou a deputada comunista.
Daí que, na opinião do PCP, não restem dúvidas quanto à necessidade imperiosa de mais equipamentos de saúde, bem como quanto à importância de reabrir serviços que foram encerrados, sem falar da prioridade máxima que é a construção do Hospital do Seixal. «Esta é a solução que garante o direito à saúde a toda a população do distrito de Setúbal, associado à dotação de médicos, enfermeiros e técnicos de saúde necessários», sustentou Paula Santos.