Defender o emprego e os direitos
A cada dia que passa, acentua-se a destruição do aparelho produtivo e aumenta o desemprego, sem que o Governo tome qualquer medida real para resolver os problemas que a sua política criou.
Em algumas empresas de Aveiro, aumenta o trabalho clandestino
É precisamente esta a análise do Executivo da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP que, em conferência de imprensa realizada no dia 16, denunciou o aumento do desemprego no País e do distrito, onde já atinge mais de 50 mil trabalhadores. Já os trabalhadores com vínculos precários rondam os 10 mil. Ao mesmo tempo, acrescentam os comunistas de Aveiro, teme-se pelo emprego de mais 1650 trabalhadores, da Aerosoles e da Rohde, entre outras empresas em situação difícil.
Em muitos casos, acusou o PCP, a destruição de postos de trabalho não foi provocada por «dificuldades objectivas das empresas» mas sim porque «despedir é um negócio altamente rentável para o grande capital, na sua insaciável fome de lucros e aposta na “financeirização” e na roleta da bolsa». Na conferência de imprensa, denunciou-se também a «prática crescente» do trabalho clandestino em algumas empresas», prestado por desempregados obrigados ao «trabalho negro» em condições degradantes.
Em toda esta situação, o Governo não se ficou pela passividade, sendo em alguns casos parte activa do problema. É o caso da Aerosoles, onde permite que permaneçam salários e subsídios por pagar, se preparem lay-offs e mais despedimentos, apesar de ser o Estado o accionista maioritário desta empresa. Outra «coincidência» revela o papel do Governo no agravamento desta situação social – o facto de as «evoluções dramáticas destas empresas terem “rebentado” após as eleições».
Saudando e valorizando a luta dos trabalhadores e o seu papel para a ruptura e mudança, os comunistas reafirmaram algumas das suas propostas de resposta à situação actual do País, como o alargamento dos critérios para atribuição do subsídio de desemprego ou a definição de novas regras para aplicação da suspensão temporária de trabalho, o famigerado lay-off.
Retomar projectos
Por seu turno, a Direcção da Organização Regional de Beja do PCP, em nota de imprensa de dia 14 de Dezembro, alerta para a necessidade de o Governo «pôr em prática, com urgência, medidas excepcionais que atenuem os efeitos no distrito de Beja da crise económica e social, com impactos gravíssimos na região». Destes impactos, os comunistas de Beja destacam o crescimento do desemprego e da precariedade e o alastrar da pobreza.
Na opinião dos comunistas, há que «ajudar os grupos e sectores populacionais mais carenciados», bem como «incrementar os investimentos públicos e os apoios às micro, pequenas e médias empresas, que constituem o essencial do tecido económico regional». Da parte do PCP, prosseguirá a luta pela aplicação destas «medidas urgentes e excepcionais» ao mesmo tempo que «continuará a bater-se pelo avanço e concretização dos grandes projectos – Alqueva (a água nas barragens ainda não chega às populações e às explorações agrícolas); IP8 (truncado e chumbado) e outras acessibilidades; exploração mineira em Aljustrel; abastecimento de água em alta – todos eles atrasados ou parados». Em todos estes casos, a responsabilidade vai toda para o Governo, acusam os comunistas.
Em muitos casos, acusou o PCP, a destruição de postos de trabalho não foi provocada por «dificuldades objectivas das empresas» mas sim porque «despedir é um negócio altamente rentável para o grande capital, na sua insaciável fome de lucros e aposta na “financeirização” e na roleta da bolsa». Na conferência de imprensa, denunciou-se também a «prática crescente» do trabalho clandestino em algumas empresas», prestado por desempregados obrigados ao «trabalho negro» em condições degradantes.
Em toda esta situação, o Governo não se ficou pela passividade, sendo em alguns casos parte activa do problema. É o caso da Aerosoles, onde permite que permaneçam salários e subsídios por pagar, se preparem lay-offs e mais despedimentos, apesar de ser o Estado o accionista maioritário desta empresa. Outra «coincidência» revela o papel do Governo no agravamento desta situação social – o facto de as «evoluções dramáticas destas empresas terem “rebentado” após as eleições».
Saudando e valorizando a luta dos trabalhadores e o seu papel para a ruptura e mudança, os comunistas reafirmaram algumas das suas propostas de resposta à situação actual do País, como o alargamento dos critérios para atribuição do subsídio de desemprego ou a definição de novas regras para aplicação da suspensão temporária de trabalho, o famigerado lay-off.
Retomar projectos
Por seu turno, a Direcção da Organização Regional de Beja do PCP, em nota de imprensa de dia 14 de Dezembro, alerta para a necessidade de o Governo «pôr em prática, com urgência, medidas excepcionais que atenuem os efeitos no distrito de Beja da crise económica e social, com impactos gravíssimos na região». Destes impactos, os comunistas de Beja destacam o crescimento do desemprego e da precariedade e o alastrar da pobreza.
Na opinião dos comunistas, há que «ajudar os grupos e sectores populacionais mais carenciados», bem como «incrementar os investimentos públicos e os apoios às micro, pequenas e médias empresas, que constituem o essencial do tecido económico regional». Da parte do PCP, prosseguirá a luta pela aplicação destas «medidas urgentes e excepcionais» ao mesmo tempo que «continuará a bater-se pelo avanço e concretização dos grandes projectos – Alqueva (a água nas barragens ainda não chega às populações e às explorações agrícolas); IP8 (truncado e chumbado) e outras acessibilidades; exploração mineira em Aljustrel; abastecimento de água em alta – todos eles atrasados ou parados». Em todos estes casos, a responsabilidade vai toda para o Governo, acusam os comunistas.