Repressão condenada
Mais de 20 mil pessoas, segundo o jornal Gara, saíram às ruas de Bilbau, no sábado, 28, em solidariedade com os jovens activistas da esquerda independentista basca presos nos últimos dias pelas autoridades espanholas.
Polícia espanhola persegue jovens independentistas
Sob o lema «Todos os projectos, todos os direitos», a manifestação foi convocada para condenar a vaga repressiva das autoridades espanholas desencadeada na madrugada de dia 24, e na qual foram detidos mais de três dezenas de jovens, cujo único crime são as suas convicções independentistas de esquerda e a sua militância na organização juvenil Segui.
O ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rucabalca, declarou que desta vez a direcção da Segui fora definitivamente decapitada. A resposta não tardou: «A nossa direcção é a juventude basca» e «será difícil decapitar uma organização juvenil tão enraizada na juventude e na sociedade».
Reafirmando o seu compromisso de «construir dia a dia a independência do País Basco», a Segui recorda, em comunicado, que em 30 anos de história a repressão esteve sempre presente, no entanto, «sempre que fomos atingidos conseguimos levantar-nos».
Os pais, familiares e amigos dos jovens presos divulgaram um manifesto em que se interrogam sobre o futuro das novas gerações num país em que «os jovens são detidos e encarcerados por trabalharem pelos seus direitos e pelos projectos com que sonham».
O paradeiro desconhecido dos detidos e a impossibilidade de contacto são igualmente motivos de preocupação para as suas famílias, conscientes de que a incomunicabilidade é sinónimo de tortura.
«Aos nossos filhos e filhas, estejam onde estiverem, queremos manifestar-lhe o nosso amor incondicional. Não são nem ladrões, nem malfeitores, são jovens trabalhadores que cometeram um único delito: lutar e amar com todas as suas forças esta terra.»
O ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rucabalca, declarou que desta vez a direcção da Segui fora definitivamente decapitada. A resposta não tardou: «A nossa direcção é a juventude basca» e «será difícil decapitar uma organização juvenil tão enraizada na juventude e na sociedade».
Reafirmando o seu compromisso de «construir dia a dia a independência do País Basco», a Segui recorda, em comunicado, que em 30 anos de história a repressão esteve sempre presente, no entanto, «sempre que fomos atingidos conseguimos levantar-nos».
Os pais, familiares e amigos dos jovens presos divulgaram um manifesto em que se interrogam sobre o futuro das novas gerações num país em que «os jovens são detidos e encarcerados por trabalharem pelos seus direitos e pelos projectos com que sonham».
O paradeiro desconhecido dos detidos e a impossibilidade de contacto são igualmente motivos de preocupação para as suas famílias, conscientes de que a incomunicabilidade é sinónimo de tortura.
«Aos nossos filhos e filhas, estejam onde estiverem, queremos manifestar-lhe o nosso amor incondicional. Não são nem ladrões, nem malfeitores, são jovens trabalhadores que cometeram um único delito: lutar e amar com todas as suas forças esta terra.»