Novos dados sobre a morte de Víctor Jara
O Instituto de Medicina Legal do Chile anunciou, a semana passada, ter recebido novos dados sobre o assassinato do cantautor chileno Víctor Jara, executado quatro dias depois do golpe militar que a 11 de Setembro de 1973 derrubou o presidente Salvador Allende e instituiu a ditadura fascista no Chile sob a batuta de Agusto Pinochet.
De acordo com uma perícia efectuada num laboratório austriaco, confirma-se que o militante comunista chileno foi violentamente torturado antes de ser abatido a tiro, apresentando indícios de múltiplas lesãoes anteriores à sua execução. Segundo o mesmo documento, os investigadores apuraram que sobre o corpo de Víctor Jara foram disparadas 44 balas.
Os elementos agora apurados são um importante contributo para a continuação do processo de punição dos assassinos de Jara. Até agora, apenas o responsável pelo Estádio Nacional do Chile – que nos dias após o golpe foi transformado em campo de concentração –, coronel Mario Manríquez Bravo, foi condenado pela morte do cantautor. Em Maio, outros dois pretensos envolvidos foram detidos.
De acordo com uma perícia efectuada num laboratório austriaco, confirma-se que o militante comunista chileno foi violentamente torturado antes de ser abatido a tiro, apresentando indícios de múltiplas lesãoes anteriores à sua execução. Segundo o mesmo documento, os investigadores apuraram que sobre o corpo de Víctor Jara foram disparadas 44 balas.
Os elementos agora apurados são um importante contributo para a continuação do processo de punição dos assassinos de Jara. Até agora, apenas o responsável pelo Estádio Nacional do Chile – que nos dias após o golpe foi transformado em campo de concentração –, coronel Mario Manríquez Bravo, foi condenado pela morte do cantautor. Em Maio, outros dois pretensos envolvidos foram detidos.