Quebrar o silêncio
O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) denunciam, mais uma vez o caso de Aminetu Haidar, uma mulher do Sahara Ocidental, em greve de fome no aeroporto de Lanzarote, desde o dia 15 de Novembro, que quer regressar à sua terra natal.
No dia 13 de Novembro, quando voltava do Sahara Ocidental, ocupado por Marrocos, depois de receber mais um prémio de direitos humanos nos EUA, foi presa no aeroporto de Aiún e, depois de muitas horas de interrogatório, foi expulsa do país, forçada a entrar num avião em direcção às Ilhas Canárias, privada do seu passaporte, afastada dos seus filhos.
«A situação de Aminetu Haidar não é um caso isolado. Insere-se num aprofundamento da repressão e da perseguição de Marrocos contra o povo saraui, nos territórios ocupados», acusa o MDM.
O CPPC alerta para o facto de Aminetu Haider estar a entrar numa fase sem retorno, correndo perigo de vida. Nesse sentido, exige que o Reino de Marrocos cumpra as suas obrigações de acordo com o direito internacional. Exorta, de igual forma, o Governo português «a quebrar o silêncio sobre este assunto, colocando-se ao lado da defesa intransigente do direito internacional, reclamando de Marrocos e Espanha a resolução do problema por eles criado».
Em nota de imprensa, o Conselho para a Paz apela ainda aos portugueses que enviem mensagens e cartas de protesto para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Embaixada de Marrocos e de Espanha.
No dia 13 de Novembro, quando voltava do Sahara Ocidental, ocupado por Marrocos, depois de receber mais um prémio de direitos humanos nos EUA, foi presa no aeroporto de Aiún e, depois de muitas horas de interrogatório, foi expulsa do país, forçada a entrar num avião em direcção às Ilhas Canárias, privada do seu passaporte, afastada dos seus filhos.
«A situação de Aminetu Haidar não é um caso isolado. Insere-se num aprofundamento da repressão e da perseguição de Marrocos contra o povo saraui, nos territórios ocupados», acusa o MDM.
O CPPC alerta para o facto de Aminetu Haider estar a entrar numa fase sem retorno, correndo perigo de vida. Nesse sentido, exige que o Reino de Marrocos cumpra as suas obrigações de acordo com o direito internacional. Exorta, de igual forma, o Governo português «a quebrar o silêncio sobre este assunto, colocando-se ao lado da defesa intransigente do direito internacional, reclamando de Marrocos e Espanha a resolução do problema por eles criado».
Em nota de imprensa, o Conselho para a Paz apela ainda aos portugueses que enviem mensagens e cartas de protesto para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Embaixada de Marrocos e de Espanha.