Colectivo reforçado
Iniciam-se hoje, em São Paulo, os trabalhos do 12º Congresso do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A assembleia magna que decorre até ao próximo dia 8 culmina um intenso processo de debate e eleição dos delegados envolvendo milhares de militantes.
«O partido demonstrou vigor na acção política»
De acordo com o balanço publicado na página de Internet do PCdoB, mais de 102 mil membros do partido envolveram-se no processo congressual, do qual resultou um mais amplo debate das teses e a eleição de 1076 delegados ao plenário nacional.
Só reuniões de quadros realizadas nas capitais estaduais foram cerca de 4 mil, número consistente, a que se juntam os seminários, as mesas de debate sectoriais e por área de intervenção, as assembleias de base nas cidades capital e maiores municípios (1900), as conferências municipais (1700) e as conferências estaduais (mais de 10 mil participantes), revela ainda a nota.
Sublinhando que a mobilização foi feita em simultâneo com inúmeras tarefas partidárias, tais como a participação nos congressos da União Nacional dos Estudantes e da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a preparação das batalhas eleitorais de 2010, a discussão das teses nacionais e dos temas estaduais ou a eleição das direcções locais e dos delegados nacionais, o PCdoB sustenta que o colectivo partidário «amadureceu, em cada Estado, no modo de se envolver em diversas actividades» e que o partido se mostra «mais actuante, mais enraizado e influente politicamente, mais ordenado na forma de mobilização congressual e mais amadurecido no modo como conduz a vida interna».
«Como se argumentou há tempos no trabalho de organização, a maior extensão das fileiras faz com que a luta por uma base militante mais estável e organizada seja uma exigência redobrada, ao lado de sua formação política e ideológica», concluem ainda os comunistas brasileiros.
Intensa actividade
Antes da divulgação da síntese do processo que culmina, entre hoje e domingo, com a assembleia magna que se realiza na cidade de São Paulo, o Comité Central do PCdoB, reunido de 23 a 25 de Outubro, aprovou um comunicado onde resume a actividade desenvolvida desde 2005.
«O período entre o 11º e 12º Congresso exigiu do PCdoB a formulação de orientações políticas avançadas, actuando no curso real da agenda política do país; a organização de uma vontade colectiva coesa e estruturada capaz de mover a luta pela sua implementação; a elaboração teórica e criação dos instrumentos necessários para a difusão delas ao conjunto da sociedade», diz o documento, que lembra também que «o partido demonstrou vigor na acção política e edificação partidária em todos os terrenos», pelo que «vive hoje uma fase de grande dinamismo político e inserção nas lutas sociais» tendo ainda dado passos adiante na sua «estruturação em todo o país», na maturação do «pensamento programático-estratégico e de partido» e no «aprofundamento do método democrático e participativo na elaboração do pensamento e acção partidários».
O CC ressalta igualmente que a conjuntura política favorável resultante da reeleição do presidente Lula da Silva e as oportunidades e desafios colocados foram bem aproveitados pela direcção do PCdoB, partido que, destaca mais adiante o texto, «alcançou maior protagonismo em todas as dimensões da luta política, social e ideológica, aliado à abertura, ao crescimento e maior estruturação das fileiras comunistas» e que «aprofundou e dinamizou as relações internacionalistas com governos e partidos comunistas, operários e progressistas de todo o mundo».
No terreno eleitoral e institucional, a direcção do PCdoB também regista êxitos na «disputa de cargos maioritários», na «consolidação da identidade partidária perante o eleitorado», na «reconquista da cadeira comunista no Senado», na conquista da presidência da Câmara dos Deputados por parte de um membro da Comissão Política Nacional ou nos avanços eleitorais em várias frentes ocorridos desde 2006.
A consolidação de uma maioria de esquerda na Câmara dos Deputados e o reforço de posições no governo Lula; a fundação da CTB - central sindical de classe e pólo unificador da luta dos trabalhadores -; a dinâmica revelada pela União da Juventude Socialista, organização de massas em crescimento entre os estudantes, jovens trabalhadores e outras camadas juvenis; o reforço da acção dos comunistas nos movimentos sociais e pela paz, as iniciativas realizadas no âmbito da batalha das ideias e da comunicação, e a multiplicação da actividade internacional, desde a organização do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários à realização de vários contactos bilaterais são outros êxitos destacados.
Mais e mais fortes
Os dados fornecidos pelo Comité Central do PCdoB indicam igualmente que o colectivo passou de «190 mil filiados e 69 mil militantes em 2005, para 240 mil filiados registados no TSE e 90 mil militantes em 2007. Hoje, o partido tem 27 comités estaduais, cerca de 2 mil comités municipais e em torno de 20 mil quadros em todos os níveis, com destaque para mil quadros de nível superior».
No que ao trabalho de direcção diz respeito, o PCdoB assinala o trabalho de constituição do fórum dos Movimentos Sociais e da organização das mulheres comunistas, com secretarias em 21 e 24 Estados, respectivamente; a crescente influência e aumento do recrutamento entre os dirigentes sindicais e a consolidação de comissões sindicais nos diversos Estados; a consolidação das secretarias estaduais da juventude; a criação da secretaria do Meio Ambiente.
Do ponto de vista material, os fundos próprios são a grande base de sustentação do partido que tem hoje uma sede nacional própria.
Só reuniões de quadros realizadas nas capitais estaduais foram cerca de 4 mil, número consistente, a que se juntam os seminários, as mesas de debate sectoriais e por área de intervenção, as assembleias de base nas cidades capital e maiores municípios (1900), as conferências municipais (1700) e as conferências estaduais (mais de 10 mil participantes), revela ainda a nota.
Sublinhando que a mobilização foi feita em simultâneo com inúmeras tarefas partidárias, tais como a participação nos congressos da União Nacional dos Estudantes e da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a preparação das batalhas eleitorais de 2010, a discussão das teses nacionais e dos temas estaduais ou a eleição das direcções locais e dos delegados nacionais, o PCdoB sustenta que o colectivo partidário «amadureceu, em cada Estado, no modo de se envolver em diversas actividades» e que o partido se mostra «mais actuante, mais enraizado e influente politicamente, mais ordenado na forma de mobilização congressual e mais amadurecido no modo como conduz a vida interna».
«Como se argumentou há tempos no trabalho de organização, a maior extensão das fileiras faz com que a luta por uma base militante mais estável e organizada seja uma exigência redobrada, ao lado de sua formação política e ideológica», concluem ainda os comunistas brasileiros.
Intensa actividade
Antes da divulgação da síntese do processo que culmina, entre hoje e domingo, com a assembleia magna que se realiza na cidade de São Paulo, o Comité Central do PCdoB, reunido de 23 a 25 de Outubro, aprovou um comunicado onde resume a actividade desenvolvida desde 2005.
«O período entre o 11º e 12º Congresso exigiu do PCdoB a formulação de orientações políticas avançadas, actuando no curso real da agenda política do país; a organização de uma vontade colectiva coesa e estruturada capaz de mover a luta pela sua implementação; a elaboração teórica e criação dos instrumentos necessários para a difusão delas ao conjunto da sociedade», diz o documento, que lembra também que «o partido demonstrou vigor na acção política e edificação partidária em todos os terrenos», pelo que «vive hoje uma fase de grande dinamismo político e inserção nas lutas sociais» tendo ainda dado passos adiante na sua «estruturação em todo o país», na maturação do «pensamento programático-estratégico e de partido» e no «aprofundamento do método democrático e participativo na elaboração do pensamento e acção partidários».
O CC ressalta igualmente que a conjuntura política favorável resultante da reeleição do presidente Lula da Silva e as oportunidades e desafios colocados foram bem aproveitados pela direcção do PCdoB, partido que, destaca mais adiante o texto, «alcançou maior protagonismo em todas as dimensões da luta política, social e ideológica, aliado à abertura, ao crescimento e maior estruturação das fileiras comunistas» e que «aprofundou e dinamizou as relações internacionalistas com governos e partidos comunistas, operários e progressistas de todo o mundo».
No terreno eleitoral e institucional, a direcção do PCdoB também regista êxitos na «disputa de cargos maioritários», na «consolidação da identidade partidária perante o eleitorado», na «reconquista da cadeira comunista no Senado», na conquista da presidência da Câmara dos Deputados por parte de um membro da Comissão Política Nacional ou nos avanços eleitorais em várias frentes ocorridos desde 2006.
A consolidação de uma maioria de esquerda na Câmara dos Deputados e o reforço de posições no governo Lula; a fundação da CTB - central sindical de classe e pólo unificador da luta dos trabalhadores -; a dinâmica revelada pela União da Juventude Socialista, organização de massas em crescimento entre os estudantes, jovens trabalhadores e outras camadas juvenis; o reforço da acção dos comunistas nos movimentos sociais e pela paz, as iniciativas realizadas no âmbito da batalha das ideias e da comunicação, e a multiplicação da actividade internacional, desde a organização do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários à realização de vários contactos bilaterais são outros êxitos destacados.
Mais e mais fortes
Os dados fornecidos pelo Comité Central do PCdoB indicam igualmente que o colectivo passou de «190 mil filiados e 69 mil militantes em 2005, para 240 mil filiados registados no TSE e 90 mil militantes em 2007. Hoje, o partido tem 27 comités estaduais, cerca de 2 mil comités municipais e em torno de 20 mil quadros em todos os níveis, com destaque para mil quadros de nível superior».
No que ao trabalho de direcção diz respeito, o PCdoB assinala o trabalho de constituição do fórum dos Movimentos Sociais e da organização das mulheres comunistas, com secretarias em 21 e 24 Estados, respectivamente; a crescente influência e aumento do recrutamento entre os dirigentes sindicais e a consolidação de comissões sindicais nos diversos Estados; a consolidação das secretarias estaduais da juventude; a criação da secretaria do Meio Ambiente.
Do ponto de vista material, os fundos próprios são a grande base de sustentação do partido que tem hoje uma sede nacional própria.