Temer pelo futuro
A situação económico-social vivida na empresa Império Pneus, em Braga, actualmente com salários e subsídio de férias em atraso, levou o Grupo Parlamentar do PCP a indagar o Governo sobre o acompanhamento que tem vindo a fazer ao caso e sobre as medidas que pensa adoptar com vista ao cumprimento da legalidade e à salvaguarda dos direitos dos trabalhadores.
Em causa está o quadro de instabilidade que desde há meses atinge a empresa, com quebras de produção e não cumprimento das suas obrigações para com os trabalhadores, que vêem adensar-se razões para temer pelo futuro. Parte dos trabalhadores tinha cinquenta por cento do salário de Agosto por receber, e a totalidade não tinha recebido subsídio de férias e os salários de Setembro. Faz hoje oito dias, 29, tinham por receber o subsídio de férias e encontravam-se em casa, «de férias», por indicação da empresa.
«Como é possível que uma situação afectando gravemente a vida dos trabalhadores se tenha desenvolvido sem qualquer intervenção das autoridades com responsabilidade de tutela», pergunta o deputado comunista Agostinho Lopes em texto dirigido ao Governo, onde, entre outras, levanta também a questão de saber quais as ajudas recebidas pela empresa no contexto dos sucessivos programas de incentivos empresariais incrementados nos três Quadros Comunitários de Apoio.
Em causa está o quadro de instabilidade que desde há meses atinge a empresa, com quebras de produção e não cumprimento das suas obrigações para com os trabalhadores, que vêem adensar-se razões para temer pelo futuro. Parte dos trabalhadores tinha cinquenta por cento do salário de Agosto por receber, e a totalidade não tinha recebido subsídio de férias e os salários de Setembro. Faz hoje oito dias, 29, tinham por receber o subsídio de férias e encontravam-se em casa, «de férias», por indicação da empresa.
«Como é possível que uma situação afectando gravemente a vida dos trabalhadores se tenha desenvolvido sem qualquer intervenção das autoridades com responsabilidade de tutela», pergunta o deputado comunista Agostinho Lopes em texto dirigido ao Governo, onde, entre outras, levanta também a questão de saber quais as ajudas recebidas pela empresa no contexto dos sucessivos programas de incentivos empresariais incrementados nos três Quadros Comunitários de Apoio.