Urge cumprir currículo obrigatório
«A problemática da Educação Física no 1.º Ciclo do Ensino Básico» foi o tema que este ano dominou o debate sobre desporto realizado no auditório do Pavilhão Central. Moderado por Eugénio Ruivo, com a presença do deputado comunista Miguel Tiago, nele participaram várias personalidades de craveira, com profunda ligação ao meio e conhecimento da matéria, como os professores Jorge Proença, José Brás, João Pedro Lourenço, Francisco Partidário e Melo de Carvalho.
Ideia forte a percorrer o debate foi a de que o Governo, com as ditas Actividades Físicas Desportivas, enquadradas nas chamadas Actividades de Enriquecimento Curricular, veio queimar etapas no processo de aprendizagem de competências básicas essenciais à evolução e desenvolvimento das crianças. Isto em total desrespeito pela Lei de Bases do Sistema Educativo e baseado apenas em razões economicistas.
As actividades desportivas, com efeito, devem surgir na sequência da Educação Física e não, como o Governo fez, substituir esta e o seu decisivo papel nas actividades físicas da infância.
Sustentada pelos presentes foi por isso a exigência de que o Governo deve cumprir o currículo obrigatório da Educação Física, do mesmo modo que foi defendida a formação contínua dos professores de mono-docência ou, quando tal não seja possível, poderem ser coadjuvados por professores de educação física no quadro pedagógico da escolas, na carreira.
A dignificação da identidade profissional dos professores de Educação Física, conquistada através do D.L. 675/75, que criou por exemplo o ISEF de Lisboa e Porto, foi outra das exigências expressas com veemência no debate.
Ideia forte a percorrer o debate foi a de que o Governo, com as ditas Actividades Físicas Desportivas, enquadradas nas chamadas Actividades de Enriquecimento Curricular, veio queimar etapas no processo de aprendizagem de competências básicas essenciais à evolução e desenvolvimento das crianças. Isto em total desrespeito pela Lei de Bases do Sistema Educativo e baseado apenas em razões economicistas.
As actividades desportivas, com efeito, devem surgir na sequência da Educação Física e não, como o Governo fez, substituir esta e o seu decisivo papel nas actividades físicas da infância.
Sustentada pelos presentes foi por isso a exigência de que o Governo deve cumprir o currículo obrigatório da Educação Física, do mesmo modo que foi defendida a formação contínua dos professores de mono-docência ou, quando tal não seja possível, poderem ser coadjuvados por professores de educação física no quadro pedagógico da escolas, na carreira.
A dignificação da identidade profissional dos professores de Educação Física, conquistada através do D.L. 675/75, que criou por exemplo o ISEF de Lisboa e Porto, foi outra das exigências expressas com veemência no debate.