Jovens comunistas defendem Lei de Educação
A Juventude Comunista da Venezuela defende a criação de uma Frente Popular pela Educação que promova a defesa e fiscalize a aplicação da nova lei sobre a matéria aprovada no país. A estrutura deverá ser integrada por partidos políticos e movimentos populares, representantes dos trabalhadores e do campesinato. A JCV apela ainda aos profissionais do sector para que se organizem, discutam e envolvam na aplicação da norma.
A iniciativa dos jovens comunistas tem como objectivo atalhar caminho às manobras de desestabilização do ano escolar, com início agendado para Setembro, acções que, denunciam, estão a ser preparadas; e surge depois dos sectores conservadores da oposição terem organizado marchas contra o diploma.
A manifestação contra a Lei de Educação realizada a semana passada em Caracas degenerou em confrontos depois de um grupo violento ter seguido os apelos do movimento de extrema-direita Comando da Resistência e do partido Podemos para que não fossem cumpridos os limites do protesto. Ainda assim, não foram efectuadas quaisquer detenções e os feridos são todos membros das forças policiais.
Desinformação
Os protestos contra a nova Lei de Educação da República Bolivariana foram amplamente difundidos pelos meios de comunicação em todo o mundo, os mesmos que não só se esqueceram de informar que a manifestação opositora não foi nem proibida nem viu o respectivo percurso alterado à última da hora – como tantas vezes acontece quando se trata de marchas de estudantes contra a elitização e privatização do ensino – como ocultaram que, no mesmo dia e às mesmas horas, ocorreu uma contra-manifestação de apoio à Lei de Educação, igualmente nas ruas da capital da Venezuela.
Acresce que os relatos dos acontecimentos atribuem à nova disposição a retirada do papel central da família na formação dos jovens. Tal não é verdade. Segundo a Lei Orgânica de Educação, «as famílias têm o dever, o direito e a responsabilidade na formação de valores, princípios, crenças, atitudes e hábitos das crianças, adolescentes, jovens e adultos».
É igualmente uma deturpação dizer que o que se pretende é a formatação ideológica do sistema de ensino, uma vez que se a LOE consagra, por um lado, a doutrina bolivariana e o humanismo social, sublinha que isso não significa que se fechem portas a todas as correntes de pensamento, pelo contrário eles devem ser acolhidas.
UNESCO reconhece
Igualmente pouco difundido foi o reconhecimento por parte da UNESCO dos frutos da Missão Sucre na Venezuela.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, o programa social de educação empreendido pelo governo bolivariano está entre as melhores práticas em políticas e programas de juventude na América Latina e Caribe, reconhecendo-o como um contributo para o progresso social na região, uma resposta a uma necessidade objectiva no contexto social considerado, e um avanço na democratização da formação superior com qualidade, equidade e pertinência.
A iniciativa dos jovens comunistas tem como objectivo atalhar caminho às manobras de desestabilização do ano escolar, com início agendado para Setembro, acções que, denunciam, estão a ser preparadas; e surge depois dos sectores conservadores da oposição terem organizado marchas contra o diploma.
A manifestação contra a Lei de Educação realizada a semana passada em Caracas degenerou em confrontos depois de um grupo violento ter seguido os apelos do movimento de extrema-direita Comando da Resistência e do partido Podemos para que não fossem cumpridos os limites do protesto. Ainda assim, não foram efectuadas quaisquer detenções e os feridos são todos membros das forças policiais.
Desinformação
Os protestos contra a nova Lei de Educação da República Bolivariana foram amplamente difundidos pelos meios de comunicação em todo o mundo, os mesmos que não só se esqueceram de informar que a manifestação opositora não foi nem proibida nem viu o respectivo percurso alterado à última da hora – como tantas vezes acontece quando se trata de marchas de estudantes contra a elitização e privatização do ensino – como ocultaram que, no mesmo dia e às mesmas horas, ocorreu uma contra-manifestação de apoio à Lei de Educação, igualmente nas ruas da capital da Venezuela.
Acresce que os relatos dos acontecimentos atribuem à nova disposição a retirada do papel central da família na formação dos jovens. Tal não é verdade. Segundo a Lei Orgânica de Educação, «as famílias têm o dever, o direito e a responsabilidade na formação de valores, princípios, crenças, atitudes e hábitos das crianças, adolescentes, jovens e adultos».
É igualmente uma deturpação dizer que o que se pretende é a formatação ideológica do sistema de ensino, uma vez que se a LOE consagra, por um lado, a doutrina bolivariana e o humanismo social, sublinha que isso não significa que se fechem portas a todas as correntes de pensamento, pelo contrário eles devem ser acolhidas.
UNESCO reconhece
Igualmente pouco difundido foi o reconhecimento por parte da UNESCO dos frutos da Missão Sucre na Venezuela.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, o programa social de educação empreendido pelo governo bolivariano está entre as melhores práticas em políticas e programas de juventude na América Latina e Caribe, reconhecendo-o como um contributo para o progresso social na região, uma resposta a uma necessidade objectiva no contexto social considerado, e um avanço na democratização da formação superior com qualidade, equidade e pertinência.