Mentiras de lorde
John Taylor, membro da Câmara dos Lordes, foi acusado de receber indevidamente mais de 70 mil libras (cerca de 82,4 mil euros) em subsídios de habitação, entre 2001 e 2007.
Para aceder ao subsídio de 174 libras (205 euros) por noite para despesas de hotel ou aluguer de habitação, direito conferido aos lordes que trabalham no Parlamento e residem fora da capital, John Taylor declarou que residia com a sua mãe doente, em Midlands, no centro de Inglaterra.
Todavia, como refere o jornal Sunday Times, na edição de dia 2, não só a mãe do respeitado lord morreu em 2001 como a própria casa foi vendida nesse mesmo ano. Na verdade, John Taylor vivia desde 1995 em Ealing, no Oeste de Londres, mas não soube resistir ao apetecível subsídio.
Apanhado em semelhante mentira, o lorde ainda alegou que exercia a profissão de advogado em Midlands e que, por isso, tinha declarado a região como primeira residência. Mas, mais uma vez, o jornal verificou que os últimos registos da actividade de Taylor como advogado em Midlands remontam a 1993.
O caso de Taylor é apenas mais um dos muitos descobertos e revelados nos últimos meses que lançaram o descrédito sobre os representantes da Câmara dos Comuns e da Câmara dos Lordes, protagonistas de um escândalo político sem precedentes no país.
A vaga de denúncias já provocou numerosas demissões e o fim abrupto de «promissoras» carreiras, tanto no parlamento como no governo trabalhista, e será a grande responsável pela maior renovação de sempre das listas de candidatos às próximas eleições.
Para aceder ao subsídio de 174 libras (205 euros) por noite para despesas de hotel ou aluguer de habitação, direito conferido aos lordes que trabalham no Parlamento e residem fora da capital, John Taylor declarou que residia com a sua mãe doente, em Midlands, no centro de Inglaterra.
Todavia, como refere o jornal Sunday Times, na edição de dia 2, não só a mãe do respeitado lord morreu em 2001 como a própria casa foi vendida nesse mesmo ano. Na verdade, John Taylor vivia desde 1995 em Ealing, no Oeste de Londres, mas não soube resistir ao apetecível subsídio.
Apanhado em semelhante mentira, o lorde ainda alegou que exercia a profissão de advogado em Midlands e que, por isso, tinha declarado a região como primeira residência. Mas, mais uma vez, o jornal verificou que os últimos registos da actividade de Taylor como advogado em Midlands remontam a 1993.
O caso de Taylor é apenas mais um dos muitos descobertos e revelados nos últimos meses que lançaram o descrédito sobre os representantes da Câmara dos Comuns e da Câmara dos Lordes, protagonistas de um escândalo político sem precedentes no país.
A vaga de denúncias já provocou numerosas demissões e o fim abrupto de «promissoras» carreiras, tanto no parlamento como no governo trabalhista, e será a grande responsável pela maior renovação de sempre das listas de candidatos às próximas eleições.