Pobreza absoluta alastra em Itália

A pobreza tanto «relativa» como «absoluta» progrediu sensivelmente em Itália durante o ano passado, de acordo com as estatísticas oficiais, divulgadas no dia 30.
Se um em cada sete habitantes do país está numa situação de «pobreza relativa», um em cada 20 vive já em condições de «pobreza absoluta», conceito que é definido pela incapacidade de adquirir os bens necessários para manter uma existência minimamente aceitável.
Ao todo, sobreviviam nestas condições 2,9 milhões de pessoas, que representam 4,9 por cento da população, isto é, mais 0,8 por cento do que no ano anterior. No Sul, a proporção de pessoas muito pobres atinge 8,1 por cento da população, contra seis por cento um ano antes.
O Instituto Nacional de Estatísticas (ISTAT) indica ainda que a parte da população que vive em pobreza relativa, isto é com menos de 999,67 euros por mês, representou 13,6 por cento em 2008, ou seja, um total de 8,78 milhões de pessoas. Em 2007, esta percentagem tinha-se fixado em 12,8 por cento.
Todavia, no Sul, este índice de pobreza atinge 26,7 por cento da população, ou seja, três vezes o nível verificado no Centro do país (8,1%) e quatro vezes o do Norte (5,9%).
As famílias com mais de três filhos, os jovens trabalhadores e as pessoas idosas são as camadas mais vulneráveis.


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