Geração da crise
Os jovens entre os 15 e os 24 anos são a camada da população mais afectada pelo desemprego, segundo indicam as últimas estatísticas europeias.
O desemprego afecta 21,5 milhões de trabalhadores na UE
Os jovens trabalhadores são as primeiras vítimas da crise económica na Europa, onde, no primeiro semestre deste ano, existiam cinco milhões de desempregados nesta faixa etária, segundo os serviços do Eurostat.
Os mais recentes dados estatísticos, divulgados no dia 23, registam um drástico agravamento da respectiva taxa média de desemprego, que passou de 14,6 por cento no primeiro trimestre de 2008 para 18,3 por cento, um ano depois, ou seja, uma subida de 3,7 pontos percentuais, o que representa um aumento de cerca de um milhão de jovens desempregados.
Muito acima do dobro da taxa média de desemprego na UE (8,2 por cento), o desemprego juvenil alastrou praticamente em todos os países, com particular gravidade nos estados do Báltico, onde se registou aumentos de 17 por cento na Letónia (28,2%), 16,5 por cento na Estónia (24,1%) e 14,1 por cento na Lituânia (23,6%).
Contudo é na Espanha que se verifica a maior taxa de jovens desempregados, nada menos que 33,6 por cento, ou seja, um em cada três jovens espanhóis está desempregado. Recorde-se que a Espanha tem a mais alta taxa de desemprego da UE, com 16,6 por cento, exactamente o dobro da média europeia, o que representa mais de quatro milhões de desempregados.
Também em Portugal o número de jovens desempregados aumentou de 82 mil, no primeiro trimestre de 2008, para 96 mil, no primeiro trimestre deste ano (de 15,9% para 19,6%), ou seja, uma subida de 3,7 pontos percentuais.
Estes dados confirmam a profundidade da crise que gerou uma diminuição do produto interno bruto de 4,7 por cento no primeiro trimestre deste ano, no conjunto dos 27 estados-membros.
Apesar de a chamada «Estratégia de Lisboa» ter definido o objectivo de alcançar o pleno emprego em 2010, a actual taxa de emprego (percentagem da população empregada entre os 15 e os 64 anos) situa-se nos 64,6 por cento, ou seja, um nível inferior ao existente em 2008.
O número total de desempregados inscritos aumentou 5,4 milhões num ano, alcançando 21,5 milhões em toda a UE.
Os mais recentes dados estatísticos, divulgados no dia 23, registam um drástico agravamento da respectiva taxa média de desemprego, que passou de 14,6 por cento no primeiro trimestre de 2008 para 18,3 por cento, um ano depois, ou seja, uma subida de 3,7 pontos percentuais, o que representa um aumento de cerca de um milhão de jovens desempregados.
Muito acima do dobro da taxa média de desemprego na UE (8,2 por cento), o desemprego juvenil alastrou praticamente em todos os países, com particular gravidade nos estados do Báltico, onde se registou aumentos de 17 por cento na Letónia (28,2%), 16,5 por cento na Estónia (24,1%) e 14,1 por cento na Lituânia (23,6%).
Contudo é na Espanha que se verifica a maior taxa de jovens desempregados, nada menos que 33,6 por cento, ou seja, um em cada três jovens espanhóis está desempregado. Recorde-se que a Espanha tem a mais alta taxa de desemprego da UE, com 16,6 por cento, exactamente o dobro da média europeia, o que representa mais de quatro milhões de desempregados.
Também em Portugal o número de jovens desempregados aumentou de 82 mil, no primeiro trimestre de 2008, para 96 mil, no primeiro trimestre deste ano (de 15,9% para 19,6%), ou seja, uma subida de 3,7 pontos percentuais.
Estes dados confirmam a profundidade da crise que gerou uma diminuição do produto interno bruto de 4,7 por cento no primeiro trimestre deste ano, no conjunto dos 27 estados-membros.
Apesar de a chamada «Estratégia de Lisboa» ter definido o objectivo de alcançar o pleno emprego em 2010, a actual taxa de emprego (percentagem da população empregada entre os 15 e os 64 anos) situa-se nos 64,6 por cento, ou seja, um nível inferior ao existente em 2008.
O número total de desempregados inscritos aumentou 5,4 milhões num ano, alcançando 21,5 milhões em toda a UE.
