Concepções antidemocráticas e fascistas

Insultuosas, antidemocráticas e fascistas. É desta forma que o PCP caracteriza as propostas de revisão constitucional feitas por Alberto João Jardim, num comunicado do Gabinete de Imprensa no dia 16. A sua intenção de «ilegalização do ideal comunista é um ataque à democracia e uma ofensa a todos os democratas».
A afirmação do presidente do governo regional da Madeira e do PSD local, prosseguem os comunistas, é própria de «alguém que está mais próximo dos ideais e da prática do regime fascista, das suas concepções antidemocráticas e que, ao longo de 48 anos lançou mão a todo o tipo de argumentos e práticas políticas para impedir e reprimir a intervenção do PCP, do que do actual regime democrático».
O que estas concepções traduzem, lê-se ainda no comunicado, é a aposta «num ainda mais profundo ataque aos interesses dos trabalhadores e do povo português» por parte dos grandes grupos económicos e financeiros e dos seus representantes, que sabem que «é no PCP que reside a força política que se opõe a esses desígnios e que ao mesmo tempo protagoniza o projecto de ruptura e mudança para uma vida melhor de que Portugal precisa». Em causa está também o receio que Alberto João Jardim e o PSD-Madeira revelam da «crescente afirmação e crescimento político e eleitoral do PCP e da CDU» na região.


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