Polícias pelo Estatuto

Dirigentes e activistas sindicais da PSP concentraram-se no dia 2, quinta-feira, junto da residência oficial do primeiro-ministro. A manifestação coincidiu com a data de celebração do aniversário da PSP.
Num documento entregue ao cuidado de José Sócrates, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia alerta para «o descontentamento crescente» na PSP e apela a que o chefe do Governo intervenha para que seja revisto o processo de aprovação do Estatuto Profissional.
O Ministério da Administração Interna - acusa a ASPP/PSP - não negociou qualquer matéria com os representantes dos polícias. O MAI, que apontava a aprovação do Estatuto como solução para os vários problemas colocados pelo sindicato, acabou por mostrar que não está interessado em que assim seja, pois apresenta um Estatuto «altamente lesivo» e ao qual o ministro apenas admite acertos de pormenor.
A ASPP quer ver contemplado no Estatuto Profissional da PSP o direito ao subsídio de risco, a definição dos índices remuneratórios de acordo com o tempo em cada categoria, a pré-aposentação aos 55 anos de idade ou 36 anos de serviço, a extensão do sistema de saúde a cônjuges ou análogos.
Para expressar o seu protesto contra o Estatuto Profissional e o sistema remuneratório, propostos pelo Governo para a Guarda Nacional Republicana, a APG juntou-se à acção de protesto promovida pela ASPP.
Com muito elevado índice de adesão, de cerca de 95 por cento, os guardas prisionais iniciaram segunda-feira uma greve que se prolongaria até ontem e será retomada no final da próxima semana, num total de seis dias. A idade de aposentação, as condições remuneratórias e um estatuto profissional digno são as reivindicações destacadas pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, que promoveu a luta.


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