CGTP-IN apela ao voto
O Conselho Nacional da CGTP-IN exorta os trabalhadores e trabalhadoras «ao debate, à participação massiva e ao voto por uma vida melhor e por um novo rumo para Portugal e a UE», no dia 7 de Junho.
Os problemas têm origem nas políticas praticadas na UE e no País
O acto eleitoral para o Parlamento Europeu «é um momento importante em que os trabalhadores não podem deixar de responsabilizar os protagonistas das políticas desenvolvidas», afirma o órgão dirigente da central, confiando que «os trabalhadores e as trabalhadoras saberão usar o seu voto, de forma consciente e responsável, em coerência com os objectivos por que têm lutado, gerando esperança e confiança, em defesa de um Portugal e de uma Europa mais justos, mais igualitários, mais solidários e mais democráticos», porque «são precisos no PE deputados identificados com estes objectivos e determinados na luta por eles».
A posição da CGTP-IN foi tornada pública dia 20, no seguimento de uma reunião do Conselho Nacional, que analisou ainda os problemas da economia e a situação do emprego e do desemprego, e o processo de despedimento, à luz da regulamentação do Código do Trabalho.
No documento, a central começa por recordar que se trata da eleição de «um órgão que, apesar da aparente distância a que o vemos, tem uma acção da qual resulta grande parte da legislação que rege a nossa vida nos mais diversos planos», para salientar que «cada cidadão tem o direito e dever de, através da participação e do voto, fazer as escolhas que favoreçam as suas esperanças e os seus anseios de uma vida melhor».
Ocorrendo as eleições no contexto de uma grave crise internacional e de um fortíssimo ataque aos direitos dos trabalhadores, aos serviços públicos e à protecção social, é necessária «uma mudança de rumo» na UE, para assegurar «o princípio da igualdade entre estados, a sua cooperação em pé de igualdade, com a convergência real a constituir a referência central do modelo de desenvolvimento, de modo a garantir-se o bem-estar dos trabalhadores e das populações de cada Estado-membro».
O processo de revisão dos tratados UE, pelo conteúdo e pela forma, é «ilustrativo das responsabilidades dos governos e das instituições europeias» no «crescente distanciamento e descrédito», evidente na tendência para a abstenção».
Frente Comum
Num documento intitulado «Nas instituições europeias, defender os trabalhadores e a Administração Pública», enviado segunda-feira aos partidos políticos e aos cabeças-de-lista das candidaturas ao PE, a Frente Comum de Sindicatos exige que «esclareçam, sem ambiguidades, o seu projecto político para a Europa, nomeadamente, se dão o Tratado Reformador (de Lisboa) como “morto”, ou se vão apoiar a sua recuperação».
Como «não é indiferente a correlação de forças políticas nos órgãos da UE e as posições aí defendidas pelos diversos partidos», o voto dos trabalhadores «deve ser o resultado de uma profunda reflexão» e de «uma opção esclarecida, consciente e de classe», para rejeitar «candidaturas que, apoiando as políticas neoliberais da UE, continuem a posicionar-se em torno de medidas que degradam as suas condições de vida e de trabalho e transforma o nosso país numa “coutada” do grande capital», afirma-se na posição, subscrita pela Cimeira de Sindicatos da Frente Comum.
A posição da CGTP-IN foi tornada pública dia 20, no seguimento de uma reunião do Conselho Nacional, que analisou ainda os problemas da economia e a situação do emprego e do desemprego, e o processo de despedimento, à luz da regulamentação do Código do Trabalho.
No documento, a central começa por recordar que se trata da eleição de «um órgão que, apesar da aparente distância a que o vemos, tem uma acção da qual resulta grande parte da legislação que rege a nossa vida nos mais diversos planos», para salientar que «cada cidadão tem o direito e dever de, através da participação e do voto, fazer as escolhas que favoreçam as suas esperanças e os seus anseios de uma vida melhor».
Ocorrendo as eleições no contexto de uma grave crise internacional e de um fortíssimo ataque aos direitos dos trabalhadores, aos serviços públicos e à protecção social, é necessária «uma mudança de rumo» na UE, para assegurar «o princípio da igualdade entre estados, a sua cooperação em pé de igualdade, com a convergência real a constituir a referência central do modelo de desenvolvimento, de modo a garantir-se o bem-estar dos trabalhadores e das populações de cada Estado-membro».
O processo de revisão dos tratados UE, pelo conteúdo e pela forma, é «ilustrativo das responsabilidades dos governos e das instituições europeias» no «crescente distanciamento e descrédito», evidente na tendência para a abstenção».
Frente Comum
Num documento intitulado «Nas instituições europeias, defender os trabalhadores e a Administração Pública», enviado segunda-feira aos partidos políticos e aos cabeças-de-lista das candidaturas ao PE, a Frente Comum de Sindicatos exige que «esclareçam, sem ambiguidades, o seu projecto político para a Europa, nomeadamente, se dão o Tratado Reformador (de Lisboa) como “morto”, ou se vão apoiar a sua recuperação».
Como «não é indiferente a correlação de forças políticas nos órgãos da UE e as posições aí defendidas pelos diversos partidos», o voto dos trabalhadores «deve ser o resultado de uma profunda reflexão» e de «uma opção esclarecida, consciente e de classe», para rejeitar «candidaturas que, apoiando as políticas neoliberais da UE, continuem a posicionar-se em torno de medidas que degradam as suas condições de vida e de trabalho e transforma o nosso país numa “coutada” do grande capital», afirma-se na posição, subscrita pela Cimeira de Sindicatos da Frente Comum.