Do lado certo da luta
Em várias empresas do País, o PCP dirige-se aos trabalhadores solidarizando-se com a sua luta e apelando ao voto na CDU para, de uma vez por todas, mudar de política.
Só a luta pode levar a profundas transformações
A Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira do PCP acusa o Governo pelo aumento do desemprego no concelho, que atinge já 7677 trabalhadores. Grande parte dos restantes tem vínculo precário ou salários em atraso, como sucede na Janosa, Facol e Edmundo, no sector da cortiça, Violas e Irmão, Metalúrgica de S.João de Ver e Joaquim Gomes da Costa, no sector da metalurgia, a que se junta o «recurso ao lay-off em várias unidades industriais por meios pouco claros». O aumento dos ritmos de trabalho na Amorim e Irmão e na Cifial demonstra também os objectivos do patronato.
Numa nota posterior, a mesma comissão concelhia demonstra a sua solidariedade com a greve dos trabalhadores da Janosa, que continuam sem receber o pagamento integral dos salários que lhes são devidos. Os comunistas consideram inadmissível que a empresa «esteja a laborar e a produzir sem respeitar nem cumprir as suas obrigações contratuais com os seus trabalhadores».
Na Covilhã, a privatização da empresa municipal Águas da Covilhã levou à transferência de 20 trabalhadores para a Câmara Municipal, medida que, alerta o PCP, poderá, no futuro, repetir-se, envolvendo mais funcionários. Esta medida, afirmam os comunistas, contraria o discurso da estabilidade laboral afirmado, então, pela maioria PSD e visa, com a complacência da Câmara, satisfazer as pretensões da empresa privada.
Para o PCP, esta transferência, para além de comprometer «seriamente a qualidade dos serviços prestados», ameaça os direitos dos trabalhadores, considerando a aplicação à Administração Local da Lei da Mobilidade», que poderá, em último caso, conduzir ao seu despedimento.
Lutar para mudar
Em Lisboa, os comunistas estão a distribuir documentos específicos aos trabalhadores de várias empresas e serviços. Aos trabalhadores do Instituto Superior Técnico, o PCP chama a atenção para os perigos do novo estatuto do Ensino Superior, que «procura tirar o lugar aos trabalhadores nos órgãos de gestão e caminha-se a passos largos para uma privatização chamada “Fundação”». Esta medida junta-se a outras que abrangem a generalidade dos trabalhadores da Administração Pública, como o fim do vínculo público, o SIADAP, a destruição das carreiras.
No caso do IMTT, instituto criado na sequência da extinção da Direcção-Geral de Viação, os comunistas lembram os trabalhadores que o «processo atribulado de reestruturação» não beneficiou nem utentes nem trabalhadores. «A capacidade de resposta diminuiu e os trabalhadores oriundos da ex-DGV viram a sua remuneração na prática congelada pela forma como foi “integrado” o suplemento remuneratório».
Dirigindo-se aos trabalhadores do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), o PCP lembra o «continuado definhamento da instituição», que em doze anos sofreu uma redução um terço dos seus efectivos, sobretudo nas carreiras técnica, técnica-profissional e auxiliar. Também a contenção salarial a que o LNEC tem estado sujeito, «tem tido repercussões no seu funcionamento e consequências na acção social que é prestada aos seus trabalhadores».
Aos trabalhadores das escolas, da Segurança Social e do Ministério das Finanças, em três folhetos diferentes, os comunistas alertam para as consequências negativas para os seus direitos do PRACE, do SIADAP, das carreiras e de muitas outras medidas.
O Sector de Empresas da Cidade de Lisboa editou também um folheto dirigido aos trabalhadores dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas, onde realça que, com a já anunciada privatização do Arsenal do Alfeite, o Governo pretende «concluir o processo que foi iniciado na década de 80 e que levou ao encerramento e privatização de outros importantes estabelecimentos».
Numa nota posterior, a mesma comissão concelhia demonstra a sua solidariedade com a greve dos trabalhadores da Janosa, que continuam sem receber o pagamento integral dos salários que lhes são devidos. Os comunistas consideram inadmissível que a empresa «esteja a laborar e a produzir sem respeitar nem cumprir as suas obrigações contratuais com os seus trabalhadores».
Na Covilhã, a privatização da empresa municipal Águas da Covilhã levou à transferência de 20 trabalhadores para a Câmara Municipal, medida que, alerta o PCP, poderá, no futuro, repetir-se, envolvendo mais funcionários. Esta medida, afirmam os comunistas, contraria o discurso da estabilidade laboral afirmado, então, pela maioria PSD e visa, com a complacência da Câmara, satisfazer as pretensões da empresa privada.
Para o PCP, esta transferência, para além de comprometer «seriamente a qualidade dos serviços prestados», ameaça os direitos dos trabalhadores, considerando a aplicação à Administração Local da Lei da Mobilidade», que poderá, em último caso, conduzir ao seu despedimento.
Lutar para mudar
Em Lisboa, os comunistas estão a distribuir documentos específicos aos trabalhadores de várias empresas e serviços. Aos trabalhadores do Instituto Superior Técnico, o PCP chama a atenção para os perigos do novo estatuto do Ensino Superior, que «procura tirar o lugar aos trabalhadores nos órgãos de gestão e caminha-se a passos largos para uma privatização chamada “Fundação”». Esta medida junta-se a outras que abrangem a generalidade dos trabalhadores da Administração Pública, como o fim do vínculo público, o SIADAP, a destruição das carreiras.
No caso do IMTT, instituto criado na sequência da extinção da Direcção-Geral de Viação, os comunistas lembram os trabalhadores que o «processo atribulado de reestruturação» não beneficiou nem utentes nem trabalhadores. «A capacidade de resposta diminuiu e os trabalhadores oriundos da ex-DGV viram a sua remuneração na prática congelada pela forma como foi “integrado” o suplemento remuneratório».
Dirigindo-se aos trabalhadores do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), o PCP lembra o «continuado definhamento da instituição», que em doze anos sofreu uma redução um terço dos seus efectivos, sobretudo nas carreiras técnica, técnica-profissional e auxiliar. Também a contenção salarial a que o LNEC tem estado sujeito, «tem tido repercussões no seu funcionamento e consequências na acção social que é prestada aos seus trabalhadores».
Aos trabalhadores das escolas, da Segurança Social e do Ministério das Finanças, em três folhetos diferentes, os comunistas alertam para as consequências negativas para os seus direitos do PRACE, do SIADAP, das carreiras e de muitas outras medidas.
O Sector de Empresas da Cidade de Lisboa editou também um folheto dirigido aos trabalhadores dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas, onde realça que, com a já anunciada privatização do Arsenal do Alfeite, o Governo pretende «concluir o processo que foi iniciado na década de 80 e que levou ao encerramento e privatização de outros importantes estabelecimentos».