Homenagear Catarina, lutando

O PCP assinalou, domingo, na aldeia de Baleizão, os 55 anos do assassinato pela GNR de Catarina Eufémia, operária agrícola e destacada militante comunista. Várias centenas de pessoas concentraram-se no cemitério local, onde a mártir se encontra sepultada, para lhe prestarem uma sentida e emotiva homenagem.
Em seguida, em desfile pelas ruas Baleizão, os militantes e simpatizantes do PCP presentes na homenagem passaram pelo largo onde se encontra o monumento aos resistentes, oferecido pela Câmara Municipal de Beja à Junta de Freguesia, e recentemente baptizado «Largo Álvaro Cunhal». Já no largo que tem o nome e um busto da comunista assassinada, deu-se início ao comício. Para além de José Casanova, director do Avante! e membro do Comité Central, que fez o discurso, encontravam-se no palco Luísa Araújo, do Secretariado, José Catalino, da Comissão Política, dirigentes regionais e locais do PCP e o presidente da Junta de Freguesia de Baleizão.
José Casanova, na sua intervenção, frisou que «55 anos depois do assassinato de Catarina, aqui estamos a continuar a luta pela qual ela deu a sua vida». Uma luta pela liberdade, pela justiça social, pela paz, pelos «direitos a que temos direito». E esse é, precisamente, «o aspecto mais importante da nossa presença aqui, hoje: homenagear Catarina, lutando e assumindo o compromisso revolucionário de prosseguirmos a sua luta até à vitória final».
Catarina Eufémia, prosseguiu o director do Avante!, «lutou e morreu num tempo em que o fascismo dominava» - um fascismo opressor, repressivo, explorador, criminoso. Em seguida, alertou para a campanha de branqueamento do fascismo actualmente em curso.


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