Enfermeiros em greve pela carreira
Os enfermeiros cumprirão uma greve, durante os turnos da manhã e da tarde de terça-feira, com manifestação entre o Ministério da Saúde e a residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, por carreiras profissionais dignas.
Embora o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tenha reconhecido que na reunião de 27 de Abril, o Governo evoluiu na sua posição, a verdade é que «está muito longe de consagrar as soluções reivindicadas pela classe, motivo que nos fez manter agendada a greve», esclareceu ao Avante! a dirigente sindical, Guadalupe Simões, na véspera de mais uma reunião agendada para hoje, no Ministério da Saúde. A luta terá lugar no dia em que se celebra o Dia Internacional do Enfermeiro.
Segundo o sindicato, o desacordo centra-se, nos ajustamentos relativos aos conteúdos funcionais, nos requisitos de acesso à categoria de enfermeiro-gestor, nos métodos de selecção, nas questões relativas à comissão de serviço do enfermeiro supervisor, e na regulamentação relativa ao ingresso e acesso aos concursos. Para o SEP/CGTP-IN, é inaceitável os não possam atingir o nível 57, como os restantes licenciados da Administração Pública. O sindicato também considera inaceitável que a regra de progressão seja igual à aplicada nas carreiras gerais e que o Ministério rejeite a evolução em duas posições remuneratórias quando se obtém o título de enfermeiro especialista.
Embora o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tenha reconhecido que na reunião de 27 de Abril, o Governo evoluiu na sua posição, a verdade é que «está muito longe de consagrar as soluções reivindicadas pela classe, motivo que nos fez manter agendada a greve», esclareceu ao Avante! a dirigente sindical, Guadalupe Simões, na véspera de mais uma reunião agendada para hoje, no Ministério da Saúde. A luta terá lugar no dia em que se celebra o Dia Internacional do Enfermeiro.
Segundo o sindicato, o desacordo centra-se, nos ajustamentos relativos aos conteúdos funcionais, nos requisitos de acesso à categoria de enfermeiro-gestor, nos métodos de selecção, nas questões relativas à comissão de serviço do enfermeiro supervisor, e na regulamentação relativa ao ingresso e acesso aos concursos. Para o SEP/CGTP-IN, é inaceitável os não possam atingir o nível 57, como os restantes licenciados da Administração Pública. O sindicato também considera inaceitável que a regra de progressão seja igual à aplicada nas carreiras gerais e que o Ministério rejeite a evolução em duas posições remuneratórias quando se obtém o título de enfermeiro especialista.