Docentes em mês de luta
A Plataforma Sindical dos Professores agendou uma manifestação nacional para 30 de Maio, mantendo a «Jornada nacional de protesto, de luta e de luto», agendada para dia 26. Prossegue a luta pela dignidade da classe docente.
Mudando a política será possível dignificar a docência
Após uma semana em que os representantes sindicais se desdobraram em 1400 reuniões sindicais, por todo o País, consultando os professores nos estabelecimentos de ensino, a Plataforma Sindical divulgou, dia 4, o conjunto de acções que programou para este mês, «pela dignificação da profissão, pela valorização da escola pública e por uma mudança na política educativa».
Da auscultação feita, a Plataforma concluiu que o clima de grande insatisfação que é vivido nas escolas deve-se, fundamentalmente, à recusa do ME de alterar os aspectos mais gravosos do Estatuto da Carreira Docente, postura que «está a transformar esta prevista revisão num processo de meros acertos técnicos em que uma ou outra aparente melhoria se destina, apenas, a consolidar as opções políticas que levaram à configuração daquele estatuto». Outro motivo central prende-se com a «obstinação do ME em manter o modelo de avaliação perverso e injusto». A sobrecarga de trabalho «decorrente dos horários pedagogicamente desadequados, que não corresponde às necessidades das escolas e dos professores» e a «preocupação com que aguardam o resultado de um concurso do qual deverá resultar um forte agravamento do desemprego e da instabilidade laboral» são outros dos motivos centrais enunciados pela Plataforma Sindical.
Maio de luta
No dia 12, será divulgada publicamente uma «Carta aberta ao senhor primeiro-ministro», dando conta do grande descontentamento que existe no sector e sobre as suas razões.
No dia 20, os professores entregarão, no Ministério da Educação, um abaixo-assinado «Por uma revisão do Estatuto da Carreira Docente que corresponda às exigências dos professores, pela substituição do actual modelo de avaliação e por avaliações sérias».
Na «Jornada nacional de protesto, de luta e de luto dos professores e educadores», dia 26, os docentes farão uma manifestação vestidos de luto e cumprirão dois períodos de greve de noventa minutos, em ambos os tempos lectivos, durante os quais aprovarão decisões em cada estabelecimento de ensino.
Na manifestação nacional de dia 30, também os partido políticos serão sensibilizados «para a necessidade de assumirem compromissos claros no sentido de, na próxima legislatura, ser profundamente alterado o rumo da política educativa e revistos os quadros legais que impõem medidas muito negativas e gravosas, como é o caso do Estatuto da Carreira Docente, entre outros», decidiu a Plataforma Sindical.
Estas acções não impedem o desenvolvimento de outras lutas no quadro da acção específica de cada organização sindical, designadamente iniciativas autónomas que contribuam para que sejam alcançados os objectivos dos professores.
Profundamente indignados
Ao constatar a «profunda indignação» que atravessa toda a classe docente face às políticas do Governo PS para a Educação, a Plataforma Sindical enunciou um conjunto de objectivos concretos que pretende alcançar com a continuação da luta, designadamente, possibilitar à classe a possibilidade de expressar o mais veemente protesto pelas políticas educativas do Governo; uma verdadeira revisão do Estatuto da Carreira Docente; a suspensão, este ano, do «simplex» avaliativo; o início imediato do processo de substituição do actual modelo de avaliação e a adopção de normas adequadas com vista à organização das escolas e à elaboração dos horários dos professores.
A Plataforma salientou que os docentes continuam confrontados com os aspectos mais gravosos da política educativa do Governo PS, lembrando que nas reuniões foram salientados outros problemas que afectam a classe, designadamente a alteração da natureza do vínculo laboral, a implementação do novo modelo de gestão e as novas regras da educação especial, entre outras matérias.
Da auscultação feita, a Plataforma concluiu que o clima de grande insatisfação que é vivido nas escolas deve-se, fundamentalmente, à recusa do ME de alterar os aspectos mais gravosos do Estatuto da Carreira Docente, postura que «está a transformar esta prevista revisão num processo de meros acertos técnicos em que uma ou outra aparente melhoria se destina, apenas, a consolidar as opções políticas que levaram à configuração daquele estatuto». Outro motivo central prende-se com a «obstinação do ME em manter o modelo de avaliação perverso e injusto». A sobrecarga de trabalho «decorrente dos horários pedagogicamente desadequados, que não corresponde às necessidades das escolas e dos professores» e a «preocupação com que aguardam o resultado de um concurso do qual deverá resultar um forte agravamento do desemprego e da instabilidade laboral» são outros dos motivos centrais enunciados pela Plataforma Sindical.
Maio de luta
No dia 12, será divulgada publicamente uma «Carta aberta ao senhor primeiro-ministro», dando conta do grande descontentamento que existe no sector e sobre as suas razões.
No dia 20, os professores entregarão, no Ministério da Educação, um abaixo-assinado «Por uma revisão do Estatuto da Carreira Docente que corresponda às exigências dos professores, pela substituição do actual modelo de avaliação e por avaliações sérias».
Na «Jornada nacional de protesto, de luta e de luto dos professores e educadores», dia 26, os docentes farão uma manifestação vestidos de luto e cumprirão dois períodos de greve de noventa minutos, em ambos os tempos lectivos, durante os quais aprovarão decisões em cada estabelecimento de ensino.
Na manifestação nacional de dia 30, também os partido políticos serão sensibilizados «para a necessidade de assumirem compromissos claros no sentido de, na próxima legislatura, ser profundamente alterado o rumo da política educativa e revistos os quadros legais que impõem medidas muito negativas e gravosas, como é o caso do Estatuto da Carreira Docente, entre outros», decidiu a Plataforma Sindical.
Estas acções não impedem o desenvolvimento de outras lutas no quadro da acção específica de cada organização sindical, designadamente iniciativas autónomas que contribuam para que sejam alcançados os objectivos dos professores.
Profundamente indignados
Ao constatar a «profunda indignação» que atravessa toda a classe docente face às políticas do Governo PS para a Educação, a Plataforma Sindical enunciou um conjunto de objectivos concretos que pretende alcançar com a continuação da luta, designadamente, possibilitar à classe a possibilidade de expressar o mais veemente protesto pelas políticas educativas do Governo; uma verdadeira revisão do Estatuto da Carreira Docente; a suspensão, este ano, do «simplex» avaliativo; o início imediato do processo de substituição do actual modelo de avaliação e a adopção de normas adequadas com vista à organização das escolas e à elaboração dos horários dos professores.
A Plataforma salientou que os docentes continuam confrontados com os aspectos mais gravosos da política educativa do Governo PS, lembrando que nas reuniões foram salientados outros problemas que afectam a classe, designadamente a alteração da natureza do vínculo laboral, a implementação do novo modelo de gestão e as novas regras da educação especial, entre outras matérias.