Revolta adiada na Tailândia
Os manifestantes que nos últimos dias sitiavam a sede do governo tailandês desmobilizaram, perante as ameaças do governo que anunciou estar disposto a tudo para conter a revolta.
«camisas vermelhas» decidiram interromper o protesto
Durante o dia de terça-feira, escassos grupos de contestatários mantinham-se dispersos na capital, Banguecoque. A maioria dos milhares de «camisas vermelhas» que cercavam a sede do governo e exigiam a deposição do primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, respondeu positivamente ao apelo da Frente Unida para a Democracia e contra a Ditadura, que apelou ao recuo táctico dos seus apoiantes por forma a evitar um banho de sangue.
Para trás, ficam dias de movimentações de massas e confrontos com as autoridades. Sábado, em Pattaya, a 150 quilómetros a Sul de Banguecoque, a força dos populares quebrou a barreira de segurança em torno da cimeira da Ásia e Pacífico. Os 16 representantes dos países membros tiveram que ser evacuados de helicóptero pouco antes dos contestatários terem logrado invadir e ocupar o edifício onde se deveria realizar a reunião. Ao vexame, respondeu o executivo tailandês com o estado de emergência na região e, horas depois, semelhante medida foi aplicada para a na capital e arredores. O centro dos protestos transferiu-se para Banguecoque.
Entre domingo e segunda-feira, as ruas do centro da cidade foram palco de violentos confrontos entre os «camisas vermelhas» e a polícia e o exército. Os insurrectos apertaram o cerco à sede do governo, ergueram barricadas, lançaram coktails molotov contra as forças pró-governamentais, contra transportes públicos, incendiaram o ministério da Educação e tomaram de assalto dois veículos do exército. As autoridades responderam com gás lacrimogéneo, balas de borracha e canhões de água. Temeu-se que a violência e a repressão se tornassem incontroláveis. Abhisit Vejjajiva declarou que tudo faria para abafar a revolta. Os partidários de Thaksin Shinawatra decidiram interromper o protesto.
A revolta ficou adiada, mas os milhares de tailandeses que acusam Abhisit de ser uma marioneta dos círculos monárquicos e dos generais e defendem a legitimidade do ex-primeiro-ministro, Shinawatra, deposto em 2006 na sequência de um golpe de Estado, não parecem dispostos a desistir.
Para trás, ficam dias de movimentações de massas e confrontos com as autoridades. Sábado, em Pattaya, a 150 quilómetros a Sul de Banguecoque, a força dos populares quebrou a barreira de segurança em torno da cimeira da Ásia e Pacífico. Os 16 representantes dos países membros tiveram que ser evacuados de helicóptero pouco antes dos contestatários terem logrado invadir e ocupar o edifício onde se deveria realizar a reunião. Ao vexame, respondeu o executivo tailandês com o estado de emergência na região e, horas depois, semelhante medida foi aplicada para a na capital e arredores. O centro dos protestos transferiu-se para Banguecoque.
Entre domingo e segunda-feira, as ruas do centro da cidade foram palco de violentos confrontos entre os «camisas vermelhas» e a polícia e o exército. Os insurrectos apertaram o cerco à sede do governo, ergueram barricadas, lançaram coktails molotov contra as forças pró-governamentais, contra transportes públicos, incendiaram o ministério da Educação e tomaram de assalto dois veículos do exército. As autoridades responderam com gás lacrimogéneo, balas de borracha e canhões de água. Temeu-se que a violência e a repressão se tornassem incontroláveis. Abhisit Vejjajiva declarou que tudo faria para abafar a revolta. Os partidários de Thaksin Shinawatra decidiram interromper o protesto.
A revolta ficou adiada, mas os milhares de tailandeses que acusam Abhisit de ser uma marioneta dos círculos monárquicos e dos generais e defendem a legitimidade do ex-primeiro-ministro, Shinawatra, deposto em 2006 na sequência de um golpe de Estado, não parecem dispostos a desistir.