Islândia nacionaliza último banco privado
O governo islandês anunciou, na segunda-feira, 9, a nacionalização do último grande banco privado do País, o Straumur Burdaras, que havia resistido ao terramoto financeiro que abalou o país em Outubro passado.
Porém, também esta instituição acaba de lançar a toalha ao tapete, reconhecendo não ter liquidez suficiente para prosseguir as suas actividades. A autoridade de supervisão financeira (IFSA) decidiu então tomar os poderes da assembleia-geral de accionistas e suspender de imediato o conselho de administração.
No quarto trimestre de 2008, o banco registou prejuízos líquidos de 574,5 milhões de euros. No início da semana devia saldar uma dívida de 33 milhões de euros, mas a tesouraria apenas dispunha de 15,3 milhões. O estabelecimento viu-se obrigado a encerrar as portas, passando ao Estado a responsabilidade de assegurar os depósitos dos clientes e gerir activos financeiros avaliados em 3,4 mil milhões de euros.
Já em Outubro passado, o Estado viu-se forçado tomar em mãos os três principais bancos comerciais que entraram em falência após a queda livre da coroa islandesa.
Com uma população de apenas 320 mil habitantes, a crise financeira na Islândia provocou um forte descontentamento da população que levou, em finais de Janeiro, à substituição do anterior governo de centro-direita por uma coligação de esquerda que assegura provisoriamente o poder até à realização de eleições antecipadas.
Porém, também esta instituição acaba de lançar a toalha ao tapete, reconhecendo não ter liquidez suficiente para prosseguir as suas actividades. A autoridade de supervisão financeira (IFSA) decidiu então tomar os poderes da assembleia-geral de accionistas e suspender de imediato o conselho de administração.
No quarto trimestre de 2008, o banco registou prejuízos líquidos de 574,5 milhões de euros. No início da semana devia saldar uma dívida de 33 milhões de euros, mas a tesouraria apenas dispunha de 15,3 milhões. O estabelecimento viu-se obrigado a encerrar as portas, passando ao Estado a responsabilidade de assegurar os depósitos dos clientes e gerir activos financeiros avaliados em 3,4 mil milhões de euros.
Já em Outubro passado, o Estado viu-se forçado tomar em mãos os três principais bancos comerciais que entraram em falência após a queda livre da coroa islandesa.
Com uma população de apenas 320 mil habitantes, a crise financeira na Islândia provocou um forte descontentamento da população que levou, em finais de Janeiro, à substituição do anterior governo de centro-direita por uma coligação de esquerda que assegura provisoriamente o poder até à realização de eleições antecipadas.