Greve geral em França
Os trabalhadores franceses cumprem hoje um dia de greve geral em defesa do emprego.
A jornada de luta, que foi convocada por todas as centrais sindicais francesas sob um lema comum – a defesa dos postos de trabalho, do poder de compra e dos serviços públicos – conta com o apoio de todos os partidos da esquerda francesa, além de um grande número de diferentes organizações sociais.
Bernard Thibault, secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), a mais importante central sindical francesa, prometeu uma «mobilização impressionante, bem acima do que foi visto nos últimos anos», e as duas sondagens divulgadas no país apontam nesse sentido: cerca de três quartos dos franceses apoia ou «tem simpatia» por esta greve geral, considerando-a «justificada».
Os sindicatos apelaram à greve nos sectores público e privado, manifestações nas grandes cidades e à afirmação inequívoca de que os trabalhadores rejeitam ser «vítimas da crise».
«Os trabalhadores sentem que pagam com o emprego, com os salários, com os direitos sociais, uma crise pela qual não são, de forma alguma, responsáveis», afirmou a propósito François Chérèque, dirigente da outra grande central sindical, a Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT).
O governo do Presidente Nicolas Sarkozy está manifestamente preocupado com o que pode ser o mais importante movimento de contestação à sua política desde as eleições de Maio de 2007. O ministro do Trabalho francês, Brixe Hortefeux, garantiu que estará «atento às mensagens» de hoje, e Sarkozy adiou uma viagem a África programada para esta semana, dizendo que não gostaria de estar fora em dia de greve.
Não deixa de ser sintomático que o presidente francês tenha vindo a público, na terça-feira, 27, defender mais uma vez as medidas governamentais com que alegadamente vai facilitar a criação de emprego, mas dizendo ao mesmo tempo estar «aberto ao diálogo, à concertação».
Afirmando compreender «perfeitamente» a «preocupação, a angústia para alguns, o sofrimento para outros», Sarkozy garantiu no entanto não poder «parar o movimento das reformas». Ora é justamente a eficácia das reformas que está em causa, numa altura em que a degradação do nível de vida já afecta dois terços dos franceses, segundo fontes sindicais, e o desemprego, de acordo com os dados oficiais de Dezembro último, atinge 7,8 por cento da população activa, abrangendo dois milhões de pessoas.
A jornada de luta, que foi convocada por todas as centrais sindicais francesas sob um lema comum – a defesa dos postos de trabalho, do poder de compra e dos serviços públicos – conta com o apoio de todos os partidos da esquerda francesa, além de um grande número de diferentes organizações sociais.
Bernard Thibault, secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), a mais importante central sindical francesa, prometeu uma «mobilização impressionante, bem acima do que foi visto nos últimos anos», e as duas sondagens divulgadas no país apontam nesse sentido: cerca de três quartos dos franceses apoia ou «tem simpatia» por esta greve geral, considerando-a «justificada».
Os sindicatos apelaram à greve nos sectores público e privado, manifestações nas grandes cidades e à afirmação inequívoca de que os trabalhadores rejeitam ser «vítimas da crise».
«Os trabalhadores sentem que pagam com o emprego, com os salários, com os direitos sociais, uma crise pela qual não são, de forma alguma, responsáveis», afirmou a propósito François Chérèque, dirigente da outra grande central sindical, a Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT).
O governo do Presidente Nicolas Sarkozy está manifestamente preocupado com o que pode ser o mais importante movimento de contestação à sua política desde as eleições de Maio de 2007. O ministro do Trabalho francês, Brixe Hortefeux, garantiu que estará «atento às mensagens» de hoje, e Sarkozy adiou uma viagem a África programada para esta semana, dizendo que não gostaria de estar fora em dia de greve.
Não deixa de ser sintomático que o presidente francês tenha vindo a público, na terça-feira, 27, defender mais uma vez as medidas governamentais com que alegadamente vai facilitar a criação de emprego, mas dizendo ao mesmo tempo estar «aberto ao diálogo, à concertação».
Afirmando compreender «perfeitamente» a «preocupação, a angústia para alguns, o sofrimento para outros», Sarkozy garantiu no entanto não poder «parar o movimento das reformas». Ora é justamente a eficácia das reformas que está em causa, numa altura em que a degradação do nível de vida já afecta dois terços dos franceses, segundo fontes sindicais, e o desemprego, de acordo com os dados oficiais de Dezembro último, atinge 7,8 por cento da população activa, abrangendo dois milhões de pessoas.