Mais milhões para a banca
O Estado britânico tornou-se proprietário, na segunda-feira, 12, de 43,4 por cento do capital do recém criado grupo bancário Lloyds Banking Group, resultante do processo de fusão entre o Lloyds TSB e o HBOS.
A operação, avaliada em 17 mil milhões de libras, foi garantida pelo governo britânico que se comprometeu a adquirir as novas acções das duas entidades caso estas não encontrassem comprador no mercado. E foi o que aconteceu. O Lloyds apenas vendeu 0,5 por cento dos títulos emitidos enquanto HBOS não foi além dos 0,24 por cento. O fracasso não constituiu uma surpresa, já que os dois bancos atravessam grandes dificuldades e o preço fixado das novas acções superava a sua cotação na bolsa.
Em consequência, o Estado foi obrigado a comprar caro os títulos que mais ninguém quis, tornando-se no maior accionista do novo gigante bancário que emprega 145 mil pessoas e possui três mil sucursais.
História repete-se
Igualmente em risco de falência, o Commerzbank foi parcialmente «nacionalizado» pelo governo alemão, no dia 8, que tomou conta de 25 por cento do capital do segundo maior banco do país.
O resgate custou aos cofres do Estado mais 10 mil milhões de euros que se somam aos 8,2 milhões de euros concedidos à instituição em Novembro passado.
Apesar do colossal investimento, o governo germânico afirma que não pretende interferir nas decisões operacionais do banco, designadamente no seu processo de fusão com o Dresdner Bank.
Posição diferente é defendida pelo sindicato Ver.di, que alerta para as consequências da fusão programada e exige que as autoridades exerçam a sua influência de principal accionista para conservar os postos de trabalho.
A «nacionalização» do Commerzbank veio reavivar a sombria memória dos anos 30 e provar que afinal a história pode repetir-se. De facto, em 1932, em plena «grande depressão», a instituição passou para o controlo do Estado, onde permaneceu durante cinco anos.
Foi provavelmente com esse cenário em mente, que os partidos da coligação governativa adoptaram, na segunda-feira, 12, um plano de recuperação da economia orçado em 50 mil milhões de euros, o maior desde a II Guerra Mundial.
Os recursos previstos serão investidos nos próximos dois anos, parte deles, cerca de 18 mil milhões de euros, pelo Estado Federal, estados regionais e municípios, sobretudo no desenvolvimento de infraestruturas, explicou o líder parlamentar social-democrata Peter Stuck, no final da reunião entre o SPD e os democratas-cristãos.
A operação, avaliada em 17 mil milhões de libras, foi garantida pelo governo britânico que se comprometeu a adquirir as novas acções das duas entidades caso estas não encontrassem comprador no mercado. E foi o que aconteceu. O Lloyds apenas vendeu 0,5 por cento dos títulos emitidos enquanto HBOS não foi além dos 0,24 por cento. O fracasso não constituiu uma surpresa, já que os dois bancos atravessam grandes dificuldades e o preço fixado das novas acções superava a sua cotação na bolsa.
Em consequência, o Estado foi obrigado a comprar caro os títulos que mais ninguém quis, tornando-se no maior accionista do novo gigante bancário que emprega 145 mil pessoas e possui três mil sucursais.
História repete-se
Igualmente em risco de falência, o Commerzbank foi parcialmente «nacionalizado» pelo governo alemão, no dia 8, que tomou conta de 25 por cento do capital do segundo maior banco do país.
O resgate custou aos cofres do Estado mais 10 mil milhões de euros que se somam aos 8,2 milhões de euros concedidos à instituição em Novembro passado.
Apesar do colossal investimento, o governo germânico afirma que não pretende interferir nas decisões operacionais do banco, designadamente no seu processo de fusão com o Dresdner Bank.
Posição diferente é defendida pelo sindicato Ver.di, que alerta para as consequências da fusão programada e exige que as autoridades exerçam a sua influência de principal accionista para conservar os postos de trabalho.
A «nacionalização» do Commerzbank veio reavivar a sombria memória dos anos 30 e provar que afinal a história pode repetir-se. De facto, em 1932, em plena «grande depressão», a instituição passou para o controlo do Estado, onde permaneceu durante cinco anos.
Foi provavelmente com esse cenário em mente, que os partidos da coligação governativa adoptaram, na segunda-feira, 12, um plano de recuperação da economia orçado em 50 mil milhões de euros, o maior desde a II Guerra Mundial.
Os recursos previstos serão investidos nos próximos dois anos, parte deles, cerca de 18 mil milhões de euros, pelo Estado Federal, estados regionais e municípios, sobretudo no desenvolvimento de infraestruturas, explicou o líder parlamentar social-democrata Peter Stuck, no final da reunião entre o SPD e os democratas-cristãos.