Desemprego dispara
O número de novos desempregados em Espanha aumentou 46,6 por cento em 2008, ultrapassando a fasquia dos três milhões. Os serviços e a construção são os sectores mais afectados
Desemprego alastra nas maiores economias europeias
Segundo os dados divulgados dia 8 pelo Ministério do Trabalho e Imigração de Espanha, existiam em Dezembro 3 128 963 pessoas sem trabalho, ou seja, 999 416 mais (46,6 por cento) do que no mesmo mês de 2007. Só no último mês do ano, inscreveram-se nos centros de emprego 139 694 pessoas.
Embora todos os sectores da economia estejam a contribuir para este flagelo social, os serviços e a construção civil são os maiores responsáveis pela destruição de postos de trabalho, quase meio milhão e 307 mil respectivamente.
Porém, se a situação já atingiu limites históricos, o governo de Madrid avisa que tudo irá piorar ao longo deste ano devido à contracção da actividade produtiva e do consumo. As previsões do FMI apontam para um recuo da economia em um por cento, mas várias outras entidades avançam números mais pessimistas, designadamente a Goldman Sachs que calcula um decréscimo do PIB na ordem dos 2,3 por cento.
Alarme na Alemanha
Também na primeira economia europeia os efeitos da recessão fizeram-se sentir fortemente no mercado de trabalho. Em Dezembro, o total de desempregados foi acrescido de 114 mil pessoas, para um total de três milhões e 181 mil, elevando a taxa de desemprego pela primeira vez desde Fevereiro de 2006 para 7,6 por cento, meio ponto percentual acima do nível registado no mês de Novembro.
De acordo com as previsões do Ministério da Economia, divulgadas dia 8, as encomendas à indústria caíram em Novembro seis por cento, devido à forte quebra da procura tanto no mercado interno como externo. A situação deverá agravar-se nos próximos meses, afirma o Ministério germânico
A Alemanha, que entrou em recessão no terceiro trimestre do ano passado, deverá contrair-se ao longo de 2009 em dois por cento ou mais, resultado que, a verificar-se, será o pior em todo o período do pós-guerra.
Embora todos os sectores da economia estejam a contribuir para este flagelo social, os serviços e a construção civil são os maiores responsáveis pela destruição de postos de trabalho, quase meio milhão e 307 mil respectivamente.
Porém, se a situação já atingiu limites históricos, o governo de Madrid avisa que tudo irá piorar ao longo deste ano devido à contracção da actividade produtiva e do consumo. As previsões do FMI apontam para um recuo da economia em um por cento, mas várias outras entidades avançam números mais pessimistas, designadamente a Goldman Sachs que calcula um decréscimo do PIB na ordem dos 2,3 por cento.
Alarme na Alemanha
Também na primeira economia europeia os efeitos da recessão fizeram-se sentir fortemente no mercado de trabalho. Em Dezembro, o total de desempregados foi acrescido de 114 mil pessoas, para um total de três milhões e 181 mil, elevando a taxa de desemprego pela primeira vez desde Fevereiro de 2006 para 7,6 por cento, meio ponto percentual acima do nível registado no mês de Novembro.
De acordo com as previsões do Ministério da Economia, divulgadas dia 8, as encomendas à indústria caíram em Novembro seis por cento, devido à forte quebra da procura tanto no mercado interno como externo. A situação deverá agravar-se nos próximos meses, afirma o Ministério germânico
A Alemanha, que entrou em recessão no terceiro trimestre do ano passado, deverá contrair-se ao longo de 2009 em dois por cento ou mais, resultado que, a verificar-se, será o pior em todo o período do pós-guerra.