País à venda
Um internauta letão interpelou o milionário russo Roman Abramovitch, cuja fortuna está avaliada em 17 mil milhões de dólares, propondo-lhe que compre o seu país em alternativa ao FMI.
Com uma boa dose de ironia, a missiva recorda que «a Letónia está falida» e que o governo «negoceia com o FMI para vender o nosso Estado por 7,5 mil milhões de euros». Ora, tendo em conta a prática anterior dos governantes, o autor receia que o dinheiro seja esbanjando em dispendiosos projectos enquanto o nível de vida da população continua em queda livre.
«A população letã é trabalhadora e hospitaleira, o solo é ecologicamente puro e há muito espaço para acolher o vosso iate», afirma a petição colocada no site petiononline.com, que convida o milionário a dirigir os destinos do país.
Talvez para surpresa do internauta anónimo, mais de 400 cidadãos letões subscreveram o texto, parecendo concordar com a solução dada a situação desesperada em que se encontram.
Depois de uma quebra de 4,6 por cento em 2008, o PIB da Letónia deverá diminuir 13 por cento durante este ano, segundo previsões oficiais do governo, que iniciou em Dezembro um drástico regime de emagrecimento do Estado.
Para além de sumariamente ter liquidado sete ministérios, reduzindo o seu número para 11, o executivo letão aprovou um plano de «estabilização» da economia que, entre outras medidas, estipula a diminuição dos salários dos funcionários públicos em 15 por cento e a subida do IVA de 18 para 21 por cento.
Num país em que a inflação rondou os 11 por cento no ano passado, não admira que alguns letões julguem preferível entregar o país a Abramovitch do que continuarem com tal governo.
Com uma boa dose de ironia, a missiva recorda que «a Letónia está falida» e que o governo «negoceia com o FMI para vender o nosso Estado por 7,5 mil milhões de euros». Ora, tendo em conta a prática anterior dos governantes, o autor receia que o dinheiro seja esbanjando em dispendiosos projectos enquanto o nível de vida da população continua em queda livre.
«A população letã é trabalhadora e hospitaleira, o solo é ecologicamente puro e há muito espaço para acolher o vosso iate», afirma a petição colocada no site petiononline.com, que convida o milionário a dirigir os destinos do país.
Talvez para surpresa do internauta anónimo, mais de 400 cidadãos letões subscreveram o texto, parecendo concordar com a solução dada a situação desesperada em que se encontram.
Depois de uma quebra de 4,6 por cento em 2008, o PIB da Letónia deverá diminuir 13 por cento durante este ano, segundo previsões oficiais do governo, que iniciou em Dezembro um drástico regime de emagrecimento do Estado.
Para além de sumariamente ter liquidado sete ministérios, reduzindo o seu número para 11, o executivo letão aprovou um plano de «estabilização» da economia que, entre outras medidas, estipula a diminuição dos salários dos funcionários públicos em 15 por cento e a subida do IVA de 18 para 21 por cento.
Num país em que a inflação rondou os 11 por cento no ano passado, não admira que alguns letões julguem preferível entregar o país a Abramovitch do que continuarem com tal governo.