Fraude gigante
O reputado financeiro norte-americano, Bernard L. Madoff, foi preso, dia 12, acusado de ter roubado cerca de 50 mil milhões de dólares (37,5 mil milhões de euros) aos investidores do seu fundo.
A firma de Madoff, que estava em actividade desde 1960, era a cobertura de um negócio fraudulento em que o dinheiro fresco de novos investidores era utilizado para pagar elevados juros vencidos que oscilavam entre os sete e os 11 por cento ao ano.
Denunciado pelo filho ao FBI, o burlão, de 70 anos, admitiu que a firma estava falida desde há anos. O tribunal libertou-o sob caução de 10 milhões de dólares, garantidos com o seu apartamento em Manhattan.
A falência de Madoff provocou um novo terramoto no sistema financeiro mundial. Numerosos bancos reconheceram, dia 14, ter sido vítimas do corretor e queixaram-se da supervisão financeira das autoridades norte-americanas. Na Europa as perdas calculam-se em milhares de milhões de dólares.
Em Espanha, o Banco Santander admitiu ter investido cerca de 2 330 milhões de euros nos fundos de Madoff em nome dos seus clientes. Na Suíça, o UBP parece ser o banco mais afectado, com perto de mil milhões de perdas enterrados em produtos Madoff. Mas as diferentes instituições poderão acumular prejuízos entre os seis e os 13 mil milhões de euros.
Em França, o BNP Paribas afirmou, em comunicado, que os seus fundos ligados aos produtos Madoff somam 350 milhões de euros. Outro banco gaulês, o Natixis admitiu ter perdido 450 milhões de euros. Na Grã-Bretanha, o RBS e o fundo Man Group foram afectados, enquanto no Japão, o banco Nomura calcula estragos na ordem das várias centenas de milhões de euros.
O grupo norte-americano Fairfield Greenwich Group viu desaparecerem 7 500 milhões de dólares nos fundos de Madoff, correspondente a metade dos seus activos. Várias fundações dos EUA encerraram as portas quando perceberam que o seu capital se tinha evaporado. Entre os burlados estão igualmente escolas, universidades e organizações caritativas.
A firma de Madoff, que estava em actividade desde 1960, era a cobertura de um negócio fraudulento em que o dinheiro fresco de novos investidores era utilizado para pagar elevados juros vencidos que oscilavam entre os sete e os 11 por cento ao ano.
Denunciado pelo filho ao FBI, o burlão, de 70 anos, admitiu que a firma estava falida desde há anos. O tribunal libertou-o sob caução de 10 milhões de dólares, garantidos com o seu apartamento em Manhattan.
A falência de Madoff provocou um novo terramoto no sistema financeiro mundial. Numerosos bancos reconheceram, dia 14, ter sido vítimas do corretor e queixaram-se da supervisão financeira das autoridades norte-americanas. Na Europa as perdas calculam-se em milhares de milhões de dólares.
Em Espanha, o Banco Santander admitiu ter investido cerca de 2 330 milhões de euros nos fundos de Madoff em nome dos seus clientes. Na Suíça, o UBP parece ser o banco mais afectado, com perto de mil milhões de perdas enterrados em produtos Madoff. Mas as diferentes instituições poderão acumular prejuízos entre os seis e os 13 mil milhões de euros.
Em França, o BNP Paribas afirmou, em comunicado, que os seus fundos ligados aos produtos Madoff somam 350 milhões de euros. Outro banco gaulês, o Natixis admitiu ter perdido 450 milhões de euros. Na Grã-Bretanha, o RBS e o fundo Man Group foram afectados, enquanto no Japão, o banco Nomura calcula estragos na ordem das várias centenas de milhões de euros.
O grupo norte-americano Fairfield Greenwich Group viu desaparecerem 7 500 milhões de dólares nos fundos de Madoff, correspondente a metade dos seus activos. Várias fundações dos EUA encerraram as portas quando perceberam que o seu capital se tinha evaporado. Entre os burlados estão igualmente escolas, universidades e organizações caritativas.