Greve na CML contra a privatização

Decorre desde segunda-feira até hoje, uma greve dos trabalhadores da limpeza urbana e lavagem da Câmara Municipal de Lisboa, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, contra a concessão destes serviços a privados e em defesa dos postos de trabalho.
A esmagadora participação da quase totalidade dos trabalhadores deixou a cidade sem recolha de lixos e resíduos urbanos, desde o início da luta.
Em causa está a intenção, do executivo camarário, de entregar vários daqueles serviços a privados, em regime de out­sour­cing, em vez de completar o quadro de pessoal onde, segundo o STML/CGTP-IN, há 200 vagas para cantoneiro de limpeza e falta o devido investimento nos meios materiais.
Numa primeira fase, e embora a autarquia tenha recusado que a intenção é a privatização dos serviços, já foi anunciado um alargamento das competências da Parque Expo, emoresa que já detém a concessão da zona da Expo 98, à freguesia de Santa Maria dos Olivais, além do recurso a privados para a limpeza da zona da Baixa-Chiado, negócio que ronda os 5 milhões de euros, e da possível privatização dos mesmos serviços na freguesia de Santa Maria dos Olivais.


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